quinta-feira, dezembro 29, 2011 | 1 comentários | By: Luis Ventura

Não fale sobre o que você não entende

Eu adoro e ao mesmo tenho odeio quando os especilistas em futebol tentam falar sobre os outros esportes, principalmente tentando misturá-los. Adoro porque tenho a oportunidade de comentar e poder debater a ideia com eles e odeio porque geralmente esses caras sempre falam sem saber o que estão falando ou escrevem. Hoje li um texto de um blogueiro do site Trivela questionando porque os clubes de futebol não apoiam o esporte olímpico e falou que atletas de ponta nesses clubes são jogadas de marketing. Concordo que em alguns casos esses atletas são Marketing sim, mas falar que os clubes não apoiam é um erro. 

Quem acompanha o esporte (esporte num todo, não só o futebol), sabe que o Cruzeiro tem uma bela equipe de Atletismo de Rua; o Corinthians tem um ótimo time de Natação, de Futebol Americano e Futsal há anos; o Flamengi tem Ginástica Artística, Basquete, Remo, Natação dentre outros/ o Fluminense aposta no Polo Aquático e nos Saltos Ornamentais. O Botafogo vai de remo e Polo Aquático, o Palmeiras tem o Tênis de Mesa com Hugo Hoyama e no norte e nordeste temos o Remo e o Sport com o vôlei. Ou seja, são diversos exemplos.

O que o pessoal não entende é que culturalmente o Brasil é o país do Futebol, e vemos nos jornais, sites e programas esportivos que 90% ou mais do espaço é do futebol. E todos esses clubes criaram seu nome e seu status no futebol, que através dos patrocinios, das cotas de TV e da renda gerada pelos dividendos, sobrevive e acaba mantendo todos os outros esportes.

Desta forma, não é possível hoje, por exemplo, para esses clubes, que em muitos casos tem dificuldades até para pagar seu time profissional de futebol, bancar várias modalidades com equipes de alto nível. Então cada clube vai apostando no que tem mais tradição. Tanto isso é notável que vemos alguns casos de clubes de Futebol que não tem mantém equipes fortes em nenhuma outra modalidade por não ser o espirito do clube desde o começo. E quando seu nome pinta em algum esporte é por pura cessão de imagem.

É claro que sentimos falta do grande time de basquete do Palmeiras ou de atletismo do São Paulo, mas cada clube desenvolve o seu esporte de acordo com suas necessidades. Se você for ver, eles não deixam de investir nas outras modalidades, porém apenas não podem ter equipes profissionais de alto nível, mas tem uma categoria de juvenil, infantil e etc, o que é ótimo pois é disso que o esporte precisa: incentivo aos mais jovens. Daí para frente, se o garoto quiser mesmo ser um profissional, ele vai atrás do seu sonho e com certeza encontrará um clube que irá aproveitá-lo com devido reconhecimento.

2012 trás os Jogos Olímpicos e com certeza ainda ouvirei bastante gente que não conhece o mundo dos esportes dar seu palpites e falar nada com nada, principalmente aqueles que hoje pedem para um Flamengo ou Palmeiras montar um time profissional de alto nível no Badminton, mas que são os primeiros que vão estar nem aí para noticiar e ir prestigiar quando isso acontecer.
quinta-feira, dezembro 22, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

O Livro dos Dias




Olá galera,

Em época de retrospectiva, fiz algo diferente. Escrevi um texto poético, montei um vídeo e coloquei uma trilha sonora bacana. Achei que ficou legal.

O Homem mais irado da Cidade: Tão sem graça quanto fumar cigarro do Paraguai





Todo fim de ano temos essa mesma situação: Especulações sobre transferências no futebol, eventos beneficentes que as TVs tratam com final de campeonato e muitas tantas outras coisas que enchem o saco.

Quem me acompanha, sabe que eu sou uma pessoa critica, que  às vezes é até dura demais no que diz. Então hoje eu resolvi compartilhar um pouco dessa indignação que eu tenho nessa época do ano, plagiando a coluna "O homem mais irado da cidade" que todos os meses têm na revista Placar.

A primeira é sobre o mercado de futebol. Não de onde aparece tanto boato, se são os clubes que plantam para atrapalhar negociações do rival, se são empresários que soltam as notícias para tentar barganhar mais com seus agenciados ou se são os próprios jornais que, por não terem nada para noticiar inventam tais coisas.

Porém, esse ano eu acho que vi uma das coisas mais ridículas que já apresentara: “Acompanhe o tempo real das negociações”. Quem lê pensa que “nossa, tem um repórter de plantão no clube, acompanhando o entra e sai de dirigentes e empresários, buscando informações e entrevistas.” Mas não é bem assim. Muitas vezes, é um pobre do estagiário que fica procurando na internet notícias que pipocam em sites concorrentes e ele traduz para o seu, pois, o que rola de real mesmo, quem acompanha é o setorista do clube, que nessa época do ano, entra em semi-férias (ta de férias, mas ligado se não rola nada por lá) e só volta quando o time voltar.

Outra coisa desse tempo real é que parece que a cada minuto vai ter uma atualização a cada minuto, como se fosse uma bolsa de cotação de valores e ações, só que não é isso que acontece. Não sou contra essa boataria de fim de ano, acho que cada um vende o que quiser e cabe ao leitor selecionar o que ele quer ver ou não.

Outra coisa que cabe ao espectador decidir se quer ver ou não são esses jogos beneficentes. Esse ano até que ta pouco, mas são muitos jogos de amigos de um contra amigos de outro e por aí vai. Nada contra também, acho que quando se pode fazer algo para ajudar alguém, devemos fazer. Só sou contra a forçada de barra que as emissoras que o transmitem fazem. Mandam vários repórteres, locutor e comentarista.Pra começar o repórter faz aquelas perguntas que são cabíveis em um jogo oficial, tipo “o que o treinador pediu para você fazer”, “você acha que o adversário vai ser difícil” e essas coisas. Aí entra o narrador com aquele empolgação que nem ele mesmo tem quando o jogo é oficial. E por fim, aparece os comentaristas comentando  situações com a entrada de um veterano de mais de 50 anos no meio do segundo tempo “Fulano é um cara com bom toque de bola, chega bem de trás, foi artilheiro por onde jogou e era a substituição que o time precisava”. Ridículo, não?

Sabe porque isso acontece? Porque as TVs do Brasil são muito reféns do futebol. Elas não tem capacidade de fazer uma programação especial para cobrir esses dias que não tem jogo. E muitas vezes, quem paga o pato são os outros esportes, como o vôlei, que tem que fazer um calendário maluco, onde os times jogam quase que dia sim, dia não para cobrir esse espaço do futebol.

Lamento isso, pois desvaloriza os outros esportes, que só servem quando não tem futebol e desvaloriza os profissionais, que tem que fazer aquilo para garantir seu salário, mas ficam claramente constrangidos em participar dessas peladas de fim de ano.
Eu, como jornalista e espectador, acho que as TV deveriam investir em conteúdos melhores para essa época, como documentários, programas especiais e até em reprises de jogos marcantes do ano que passou e de jogos marcantes do passado (viram o sucesso que fez na internet as reprises do Flamengo e Liverpool e Internacional e Barcelona?). Sei que futebol é um vicio do caramba, mas, até peço desculpas pela comparação politicamente incorreta, fazer isso com o espectador é como dar um cigarro do Paraguai para um fumante ao invés de um Hollywood ou outras marcas mais populares para quem ta acostumado a fumar Marlboro ou outras marcas do tipo. A droga ele vai ter, mas que graça tem consumir algo de baixo nível?
domingo, dezembro 18, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Uma aula de futebol




Olá galera,

A poucos minutos acabou o Mundial de Clubes da FIFA 2011. O placar foi 4 a 0 para o Barcelona. Não quero entrar no mérito de apontar qual foi o erro do Santos, se o Neymar e o Ganso amarelaram, se o Messi é o melhor do mundo e tal. O que eu quero dizer está no título.
Em todos os canais, zapeando durante a transmissão da final, eu vi os comentaristas e narradores falando “O Barcelona deu uma aula de Futebol”. E isso acontece em todos os jogos contra todos os times. E aí pergunta: Se o Barcelona dá aula, porque os outros times não aprendem com ele? 

FC Barcelona: Dando aula e arrebatando taças. A do mundial vai entrar em aonde na foto?

Não sei por que, mas é uma lógica que tem a sua verdade. Até eu caí nessa de pegar alguns exemplos para parar o Barcelona: Arsenal, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e até o Getafe, mas não tem jeito, para parar o Barcelona, só jogando igual ao Barcelona.
E como o Barcelona joga?

Os pontos básicos são:
-Toque de bola: Não importa o que aconteça, não importa quem jogue o time pouco rifa a bola e vai tocando, nem que seja entre os zagueiros. E tem mais. Os homens do ataque não ficam estáticos, eles estão sempre se movimentando, no velho conceito da Laranja-Mecânica. Com a movimentação de todos a frente, fica mais fácil tocar a bola pois, sempre nessa troca de posições, o espaço aparece. É por esse jogo que, por exemplo, Ibrahimovic não deu certo no Barcelona.

-Marcação: Com a bola já sabemos o que Barcelona faz. E sem a bola? Sem a bola, os mesmos atacantes que se movimentam, fazem a marcação no toque de bola dos zagueiros adversários. Não chega a ser aquela marcação de pegada. É o simples fato de encurtar a distância. Ao invés de ficar a 10 metros, fica a 5. Se o marcador sentir que dá para apertar mais, ele aperta. E aí, com a defesa adversária acuada, é um-dois para o adversário errar um passe ou dar um chutão para frente e devolver a bola para o Barcelona.

-Filosofia de grupo: O Barcelona tem grandes craques, têm. Mas o segredo não é somente eles. A quanto tempo esse time do Barcelona joga junto? Desde 2008. Errado. Esse time joga junto desde quando se formaram na base do time. Dos 11 titulares, 9 foram formados lá. Assim jogando e treinando juntos há anos fica mais fácil trabalhar os conceitos destacados acima nos treinos. Por isso quando sobe mais um garoto, ele entra fácil no time. E por isso, que muitas vezes, alguns medalhões não dão certo lá. O Ronaldinho por exemplo. Quando ele começou a sair desse conceito de equipe, o Barcelona o dispensou e promoveu o Messi.  Agora os outros times podem formar jogadores muito bons para seus times, mas não formam uma filosofia. O Real Madrid pode contratar os melhores jogadores e técnicos do mundo com seu dinheiro todo, mas para não podem comprar uma filosofia.

Enfim, nós vamos a escola e a Universidade para aprender com os professores. Hoje o Barcelona é o professor do futebol mundial e quem quiser ganhar do Barcelona tem que fazer o que eles fazem.

O Getafe, o Arsenal, a Inter de Milão ganharam do Barça sem aplicar essas lições. Ganharam porque o futebol tem esse imponderável. Mas foram 10 em 200, 250 jogos. Portanto, depois do jogo de hoje eu concluo: O Barcelona 2008-2011 é um dos melhores times da história e para mim, para ganhar do Barcelona várias vezes, só jogando com eles.
quinta-feira, dezembro 15, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

O Brasil ficou perto de fazer história. Eu acho que não.




Há alguns dias eu postei uma prévia do Campeonato Mundial de Handebol. E eu não esperava que o Brasil pudesse ir até onde foi. E explico por que.

Como o Handebol  no Brasil tem uma divulgação irrisória se comparado com o futebol, até eu que estou diariamente fuçando a internet atrás de notícias e tudo mais, não tinha a real noção de como evoluiu o nível da nossa seleção. Acompanhei o Handebol no Pan, mas como os outros paises do continente são bem inferiores a nós, eu tinha a impressão de que o Pan não seria um parâmetro ideal.

O Mundial chegou e as meninas foram maravilhosas ao passar invictas por seis adversárias até as quartas de final. Eu, por exemplo, previa um retrospecto de  3v-2d na primeira fase.

Ontem assistindo a transmissão maravilhosa do Esporte Interativo, capitaneada pelo narrador André Henning, ouvia ele sempre dizendo “Estamos a X minutos de fazer história”. Hoje ao ver as noticiais que saíram nos sites de esportes, o destaque era “Brasil quase faz história”. Ao ler e ouvir essas frases fiquei com isso na cabeça e andei pensando após o resultado.

Não é uma critica a ele e sim uma reflexão: A derrota tirou a chance do Brasil fazer história no handebol? Eu respondo que não. Fale-me um jogo de handebol que levou o público que vimos todos esses dias no Ibirapuera? Eu vejo os jogos da Liga Nacional na ESPN Brasil e muitos jogos tem público de contar nos dedos.

Ibirapuera cheio para uma partida de Handebol: nunca tinha visto (Gabriel Inamine / Photo&Grafia)
 
Outra coisa, que até o André citou na transmissão, tinha gente que nem sabia que handebol existia. Para muitos handebol é a queimada ou algo do tipo. Agora muitos conhecem o que é um tiro de 7 metros, para que serve a linha tracejada da quadra e todas essas coisas.

Por fim, é de entrar para a história também o fato de ser o primeiro pais das Américas a receber o torneio e ser o melhor não europeu desse mundial, o que é um feito maravilhoso, se levarmos em conta que o esporta ainda sofre com a falta de patrocínios. Hoje só o Banco BVA e a Penalty são parceiras do esporte. Com esse apoio e com o repasse da Lei Piva, a CBHb vem realizando um ótimo trabalho (inclusive, se não me engano, a Confederação ajuda para que algumas meninas joguem em times da Europa e ganhem experiência). Então por conta disso, podemos dizer que o Handebol do Brasil fez sim história. Daqui 50 anos todos que forem pesquisar sobre o esporte verão esse grande feito do Brasil.

Agora o que falta é saber aproveitar o momento e angariar mídia e patrocínios por esporte, como tem conseguido o Rugby, a Natação, o Basquete e o Vôlei. O Brasil tem uma Liga bem organizada e uma seleção com potencial, mas a divulgação é fraca. Vimos por exemplo no Mundial, muitos jornalistas reclamando um site com poucas atualizações, com falta de informações e ainda um perfil no twitter que não se relaciona com a galera.

Eu até dou uma sugestão (inclusive não sei se eles já tiveram essa idéia): Porque não o Esporte Interativo transmitir a Liga Nacional de Handebol junto com a ESPN Brasil? Quanto mais exposição melhor. E também, a Liga poderia investir em criação de conteúdo como, por exemplo, uma revista, no estilo da que eu fiz, para divulgar o Campeonato e a modalidade e aproveitar, como estou fazendo, as redes sociais para divulgar. Inclusive se precisarem de ajuda, estou a disposição para criar o conteúdo e fazer esse trabalho.

Propagandas a parte, parabéns a seleção que fez história e esperamos que o masculino acompanhe o crescimento e essa conquista não seja um “sonho de verão”.

Valeu Deonisia, valeu meninas! (Gabriel Inamine / Photo&Grafia)

quinta-feira, dezembro 08, 2011 | 6 comentários | By: Luis Ventura

Guia da Superliga 2011/2012






É com um enorme prazer que divulgo a todos a mais nova produção do +Esporte.

Trata-se do Guia da Superliga de Vôlei 2011/2012. Pela primeira vez, a maior competição de vôlei do país tem uma publicação dedicada ao evento.
No Guia você poderá conferir as seguintes informações:
 
-História da SL: Tudo sobre as 17 edições da competição, com o resumo de cada temporada e uma tabela com a relação de todos os participantes da história e suas respectivas colocações.
-Edição 10/11: Relembre as emoções da temporada passada. Das polêmicas ao drama das semifinais e a vibração de Unilever e Sesi pelas conquistas.
-Edição 11/12: Perfil das 24 equipes em páginas duplas. Informações completas: Apresentação, Patrocinadores, Ginásios, Gráfico do histórico de participações, Vai-e-Vém dos jogadores, Elenco completo, Comissão Técnica, Formação e os destaques de cada time.
-Superliga B e Liga Nacional: as competições que valem vaga para a SL 12/13 não podem ficar de fora e chegam com uma apresentação especial.
-Ídolos: Os principais jogadores e técnicos tem seus perfis destacados em duplas para lá de espetaculares. Ricardinho e Fernanda Venturini, Murilo e Jaqueline, Giba e Sheilla, Bernardinho e Giovane entre outros formam esse time de estrelas.
-Seleção Brasileira: Um resumo do que a nossa seleção conquistou em 2011.
 
Acompanha tabela completa para você poder acompanhar ponto a ponto a competição.

São 80 páginas sobre a maior competição do melhor voleibol do mundo.
 
Finalmente, gostaria de agradecer a todos que colaboraram diretamente e indiretamente com o guia, através de informações a nós enviada diretamente ou em informações disponibilizadas em seus respectivos sites.
 
Aproveite esse guia, foi feito especialmente para você.








Fontes para pesquisas:
Sites:
Confederação Brasileira de Voleibol - www.cbv.com.br
Melhor do Vôlei - www.melhordovolei.com.br
Universo do Vôlei - www.universodovolei.blogsport.com
Espaço do Vôlei - www.espacodovolei.blogspot.com
Saque Viagem - www.saqueviagem.com.br
sábado, dezembro 03, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas Narrações: Euroleague 11/12 - EA7 Milano x Real Madrid

UEFA Europa League - Vaslui x Lazio

Abaixo o vídeo do duelo Vaslui e Lazio pela Liga Europa. Confesso que não fiz minha melhor narração.Apesar de fazer ao vivo, durante o jogo resolvi passar algmas informações que não tinha em mãos (como os classificados para a Eurocopa) e dancei legal pela falta de internet.

Mas ao mesmo tempo que narrava, ouvia o grande Paulo Soares e aprendi muito com ele nesse jogo. Confira abaixo o jogo, que foi horrível e cntribuiu para a narração ser do mesmo nível. Imagesns capturadas da transmissão da ESPN Brasil, com narração original de Paulo Soares e comentários de Gian Oddi.

sexta-feira, dezembro 02, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

A divisão do Pará

Ontem ao assistir o telejornal, vi uma reportagem sobre os prós e contras da proposta de divisão do estado do Pará. Alguns argumentos são legítimos e outros papo furado, mas eu não tenho esse blog para falar de política.

O que eu quero comentar é como ficará o futebol paraense com a divisão do estado?

Bem, atualmente o futebol paraense já não é tão soberano a Paysandu e Remo, muito menos a Tuna Luso aparece como um estraga prazeres. Hoje novos times dividem essa hegemonia, como o Águia de Marabá, o São Raimundo de Santarém e o atual campeão, o Independente de Tucuruí.

O equilíbrio ficou mais evidente com o enfraquecimento dos dois grandes. Recentemente, em 2000, o Remo disputava uma das oitavas de final da Copa João Havelange e o Paysandu em 2003 estava na Libertadores. Hoje os dois tem que ralar muito caso queiram se campeões ou vice para ir à Série D (Remo) e a Copa do Brasil (ambos).

Re-Pa: Os dois, que já viveram dias melhores, podem se dar bem com a divisão do estado. Foto:soupapao.com.br
 
Agora, com essa proposta de divisão do estado do Pará, a tendência é a coisa voltar a melhorar para ambos e piorar para os pequenos. E explico por que?

Neste ano, 14 clubes disputaram a divisão principal dividida em duas fases. Dos 14 times, a divisão com a proposta dos novos estados ficaria:

-       Estado do Pará: Paysandu, Remo, Tuna Luso, Time Negra, Sport Belém, Ananindeua, Cametá Abaeté, Castanhal e Santa Rosa
-       Estado de Tapajós: São Raimundo
-       Estado do Carajás: Águia de Marabá. Independente e Parauapebas

E o que aconteceria: Os principais rivais de Remo e Paysandu ficariam nos novos estados, ou seja, ficariam soberanos novamente. E os rivais? Ficariam em campeonatos precários e começariam a correr risco de perderem seus investimentos e fecharem as portas. Apesar de terem, na teoria, a vaga garantida pelos novos estados na Copa do Brasil e na Série D.

Só que como nada se comenta, mesmo com a formação dos novos estados, acho que na pratica nada vai mudar, pois eles, mesmo estando em outros estados podem se manter filiados a federação do Pará, assim como ocorre com o Luziânia, que é de Goiás, mas como está mais próximo de Brasília do que de Goiânia, joga no DF. E tem a Austrália, que por conta do nível técnico, joga na Ásia e não na Oceania (argumento que deve ser utilizado pelos clubes do Pará).

Porém, em caso de divisão do estado, independente da escolha dos clubes ou não, a federação estadual pode ser criada e assim novo clubes das regiões poderão disputar vagas para a Copa do Brasil e a Série D.

Eu sinceramente sou contra a divisão do estado, tanto politicamente quanto futebolisticamente. Eu sou do ideal que a união faz a força. E nesse caso temos o exemplo do Rio de Janeiro, que depois que unificou com a Guanabara, fortaleceu bastante os clubes do interior. Porém temos os casos do Tocantins e Mato Grosso do Sul, que tem seus estaduais com boa disputa, mas que sofre com o nível técnico. Se dividir os clubes também, a tendência é tanto Carajás quanto Tapajós viraram uma nova Rondônia, Roraima e Acre, acabando com o futebol profissional da região.
quinta-feira, dezembro 01, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Especial Mundial de Handebol Feminino Brasil 2011

Olá Galera,

Abri minha agenda em dezembro e olha que evento especial teremos a partir dessa sexta dia 2.

Entre 02 e 18 de Dezembro, o Brasil irá receber a 20ª edição do Campeonato Mundial de Handebol e as 24 principais seleções do mundo estarão no estado de São Paulo disputando o evento. Esta é apenas a terceira vez que o torneio não se realiza na Europa.

A princípio os jogos seriam realizados no estado de Santa Catarina, mas os estragos causados pelas chuvas no começo do ano fizeram com que os planos fossem alterados. São Paulo, Barueri, São Bernardo e Santos serão as cidades sedes. Os jogos acontecerão nos ginásios do Ibirapuera, José Corrêa, Adib Moyses Dib e Arena Santos.

A competição apresenta o seguinte formato de disputa. As 24 equipes estão divididas em quatro grupos de 6 seleções. No Grupo A, em Santos jogam Noruega, Montenegro, Angola, Alemanha, China e Islândia. No B, em Barueri, estão Rússia, Cazaquistão, Holanda, Coréia do Sul, Espanha e Austrália..
O Brasil aparece no Grupo C, em São Paulo, com Romênia França, Tunísia, Cuba e Japão. E encerrando, o Grupo D, em São Bernardo tem Suécia, Dinamarca, Croácioa, Argentina, Costa do Marfim e Uruguai.

Apos se enfrentarem dentro do grupo, irão se classificar os quatro primeiros de cada chave para as oitavas de final. A partir daí, os jogos são em eliminatórias simples até a definição do campeão.

Até hoje o Brasil participou de 8 edições e conquistou seu melhor posto em 2007 na Espanha, quando terminou em 7º.

A Rússia é a atual tricampeã (2005, 2007 e 2009) e também a que mais vezes venceu na história, com 7 conquistas, sendo três como União Soviética. A Alemanha tem quatro títulos, enquanto Hungria, Iugoslávia, Noruega, Dinamarca, França, Romênia, República Checa e Coréia do Sul tem uma conquista cada.

Expectativa para a competição: Sobre a competição.

Como já é tradicional no handebol, as equipes nórdicas pintam como as principais equipes da modalidade e no caso do feminino, Alemanha e Rússia se incluem no grupo.
Atual tricampeã, a Rússia é o time a ser batido. Terá um grupo fácil na primeira fase, onde a Coréia do Sul deverá lhe incomodar mais.
Atuais campeãs Olímpicas e tetra européias, a Noruega é a principal candidata a quebrar a hegemonia Russa.  Já classificada para Londres 2012, o técnico Thorir Hergeirsson destaca o torneio como uma preparação para o torneio olímpico. “Nós queremos lutar por uma medalha. É claro que o desenvolvimento da equipe, também tendo em vista dos Jogos Olímpicos, tem prioridade. Vamos ver no Mundial, mas temos menos pressão do que as outras equipes. Uma coisa é clara: o Brasil é um passo importante no caminho para Londres.” (entrevista ao site da Confederação Brasileira de Handebol).

Correndo por fora, a França pinta como a terceira força do torneio.Aliás, as francesas serão adversárias do Brasil na primeira fase. Se o Brasil mostrar o que mostrou no Pan, não deverá ter dificuldades de avançar para as oitavas de final. No papel, a seleção atrás apenas de Romênia e França e um pouco a frente de Cuba, Japão e Tunísia. "Vamos manter o grupo que deu certo no Pan. Jogamos com três defensoras, e a Alessandra, que é forte e tem uma forma física boa, vai contribuir com esse sistema que estamos utilizando", disse o dinamarquês Morten Soubak, técnico da seleção (para o site oficial da competição).

Seleção Feminina de Handebol. Crédito:Cinara Piccolo/Photo&Grafia
 A lista de jogadoras são: Goleiras: Chana Masson (Randers, da Dinamarca) e Bárbara Elisabeth Arenhart, a Babi (Hypo, da Áustria)
Pontas: Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo), Jéssica da Silva Quintino (A.D. Blumenau), Fernanda França da Silva (Hypo) e Samira Pereira da Silva Rocha (Hypo);
Armadoras: Mayara Fier de Moura (Mios Bigamos, da França), Ana Paula Rodrigues (Hypo), Francine Camila de Moraes (Hypo), Deonise Fachinello Cavaleiro (Itxaco, da Espanha), Eduarda Idalina Amorim, a Duda (Gyor, da Hungria), Silvia Helena Pinheiro (Hypo) e Moniky Karla Novais Bancilon (Metodista/São Bernardo);
Pivôs: Daniela Piedade, a Dani (Hypo); Fabiana Diniz, a Dara (Bera-Bera, da Espanha) e Alessandra Medeiros (ADC Santo André).

Para finalizar, a competição contará com a aplicação de novas regras da IHF, que aumenta de 14 para 16 o numero de atletas relacionadas por partida e o aumento de 2 para 3 o numero de tempos técnico por jogo, desde que obedecendo algumas situações, como dois tempos no máximo por período e um tempo nos últimos 5 minutos da partida. O intervalo aumenta de 10 para 15 minutos.

A crise Italiana


Olá galera do + Esporte. Hoje é pro pessoal que curte basquete.

A NBA vai voltar no Natal (presente do Papai Noel), mas mesmo com o retorno dos americanos, a Euroliga segue chamando as atenções dos amantes da bola laranja.

Entramos em Dezembro e a fase regular vai chegando ao final. Nesta semana temos a sétima rodada e apos, restarão apenas 3.

O destaque fica para os invictos CSKA Moscou e Barcelona. Como jogou ontem, os russos tem 7 vitórias e os espanhóis podem igualar hoje. Se vencerem o Asseco Prokom, assim como os russos, se classificam para o Top 16. Outro time classificado é o atual campeão Panathinaikos, que no mesmo grupo do CSKA tem 5 vitórias e duas derrotas.

Nas outras chaves, alguns times vão encaminhando bem sua vaga, como o Caja Laboral (Grupo A), Maccabi Tel-Aviv e Real Madrid (Grupo C) e Montepaschi Siena (Grupo D). O resto está muito embolado.

E como sempre, temos uma decepção. E ela se chama EA7 Milano. O tradicional clube italiano, bancado pela marca Empório Armani, montou um timaço no papel para desbancar o Montepaschi, atual pentacampeão, no italiano e voltar a levantar o titulo europeu (3 títulos, sendo o último em 1988). Trouxe Omar Cook, Malik Hairston, Antonis Fotsis, Ioannis Bourousis e mais Danilo Gallinari (por conta do locaute da NBA) e Stefano Mancinelli. Na pratica...

Na pratica o time ainda não engrenou. Na Euroliga tem uma media de 73.8 pontos por jogo (media boa), mas é um dos piores num dos principais fundamentos, o rebote. Para completar deu o azar de cair num grupo da Morte. Na Euroliga, nesta fase, cada grupo tem 6 equipes e 4 se classificam. Maccabi, Real Madrid, Istambul, Partizan e Milano são as forças e os italiano vem em quinto, com 4 derrotas e 2 vitórias.

EA7 Milano: Ótimo no papel, ruim na quadra. Foto: www.umita.it

Mais uma vez fica provado que um ótimo time não se forma só contratando jogadores. Requer muito treino, trabalho, entrosamento e filosofia de jogo, tudo o que falta ao time. Mas dá tempo de se recuperar e buscar a classificação. Hoje eles enfrentam o Real Madrid em casa e vencendo podem entrar entre os quatro primeiros.
Não sei se terá transmissão ao vivo para o Brasil, mas você pode acompanhar esse jogo em meu blog a partir de sábado, quando deverei estar disponibilizando a minha narração.
quarta-feira, novembro 30, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Clássicos na última rodada. Você gostou ou não?

 A pergunta acima veio à tona em Março, quando saiu a tabela do Brasileirão, porém só agora é que teremos a resposta definitiva (ou já temos).

Dos 10 jogos da última rodada, 8 são clássicos e os 8 trazem alguma das equipes disputando alguma coisa. No começo do ano eu fui meio contra, não pela realização dos clássicos, mas pelo argumento utilizado de evitar que “marmeladas e facilitações” ocorram entre rivais, como aconteceu nos jogos Palmeiras e Fluminense em 2010 e Corinthians e Flamengo em 2009.

Bem, a ideia chega se mostrando uma coisa acertada na última rodada, porém mudaram um pouco o discurso. Os clássicos não são mais para evitar entrega-entrega e sim para que a rivalidade local acirre ainda mais a disputa. Tudo coisa de Marketing, pois para falar a verdade, a CBF tentou tapar o sol com a peneira e para sorte dela, deu certo. Deu certo porque além dos clássicos na última rodada, vimos muitos confrontos diretos, graças a ascensão do Figueirense e a queda do Cruzeiro.

O único problema de clássicos na última rodada, que eu tinha lembrado lá atrás e se confirmou é o seguinte. Em São Paulo, a policia não garante segurança para dois clássicos, com 4 grandes torcidas no mesmo dia e hora na cidade. A CBF ignorou e marcou um São Paulo e Santos para o Morumbi e Corinthians e Palmeiras pro Pacaembu inicialmente. Por mais que a tabela seja feita por um programa, o tal do ser humano, poderia ter visto isso e invertido o mando. Não fez e o São Paulo sai prejudicado pois lutando por Libertadores vai ter que jogar no Interior. Apesar que como ultimamente o tricolor anda vacilando no Morumbi, jogar em Mogi pode ser um triunfo.

No Rio, sabemos que até 2013 a cidade terá apenas um estádio de grande porte. E por mais que a policia garanta a segurança com 4 torcidas nas ruas (o que não garantem é a segurança contra os traficantes e precisam do apoio do exército), não dá para fazer dois jogos na cidade enquanto o Maracanã estiver fechado. Quem perde é o Botafogo, que também brigando por Libertadores, vai abrir mão do seu estádio (obrigado) para ir jogar no esburacado gramado de Volta Redonda. A partir do ano que vem, parece que o Vasco vai lutar para jogar os clássicos em São Januário, aí a coisa pode melhorar nessa questão.

Morumbi e Engenhão: Seus donos foram obrigados a jogarem longe de seus estádios os clássicos da última rodada. Fotos:Divulgação/Google
 Nos outros estados não há esse problema pois são apenas dois times e um jogo na cidade.

Agora sobre a questão esportiva, concluo que o clássico na última rodada é uma boa, pois torna mais difícil o que já é difícil (conquistar seu objetivo) Fica tipo aquela história: Você quer ser campeão, mas vai ter que passar por mim. Isso é bacana. Porém, com essa situação dos estádios e da segurança, fico com a opinião que o Luxemburgo deu no programa Bem Amigos há umas semana atrás: “Clássico na última rodada é legal, desde que tenha condições para realiza-los.” Infelizmente, Rio e SP não tem.

Espero que apos os jogos, tanto perdedores quanto vencedores mantenham a postura e não aprontem, principalmente as torcidas organizadas.

O calendário da FIVB


Ontem tivemos a apresentação da SL Feminina. Aliás, poderia ter sido mais pomposa, como o campeonato merece e pessoalmente, acho que show de mágica não combinou com vôlei.

Porém, o assunto é outro. Na apresentação, questionado sobre o desempenho da seleção feminina na Copa do Mundo, o presidente Ary Graça fez uma critica ao calendário da FIVB, que proporcionou em menos de 6 meses, mais de 40 jogos para uma seleção que chegou a todas as finais possíveis. O Grand Prix foi citado. Além de ser disputado quase que integralmente na Ásia, proporcionando uma viagem de mais de 24 horas, o torneio que dura um mês é longo e desgastante demais.

Eu concordo com a critica dele e só lamento que ele descobriu isso agora, quando surgiram as primeiras derrotas. Bernardinho, por exemplo, como eu já havia comentado em outro post, sabia desse problema, tanto que ele faz das suas para poupar ao máximo o time para o que realmente vale.

Mexer com o calendário é duro pois envolve muitos interesses, desde patrocinadores até direitos de TV. Assim como já havia feito com o futebol, proponho a seguir um calendário mais digno para o vôlei internacional. O grande problema é o espaçamento entre as competições de seleções. O que dá para tranquilamente ser jogado em 3 meses, acaba sendo divido por seis meses ou mais, dependendo do ano.

Sheilla em ação no Grand Prix 2011: Torneio longo na Ásia é um dos pontos da discórida. Foto: FIVB
 Outro grande problema ocorre com o Mundial de Clubes. Este ano, o Sollys Osasco não contou com sua força máxima pois as meninas estavam servindo a seleção. E o clube que paga as atletas para jogarem os principais torneios, não podem ser privados de utiliza-las (por essa perspectiva que a Unilever desistiu de disputar o Sulamericano e o Mundial)

Vamos lá.

Seguindo a ideia do calendário atual (padrão europeu), teríamos o seguinte ciclo:
Maio: Férias
Junho: Preparação das seleções – período de treinos
Julho e Agosto: Liga Mundial e Grand Prix
Setembro: torneio disputado a cada 4 anos (Copa do Mundo, Mundial, Copa dos Campeões e Olimpíadas)
Outubro: Início da preparação dos clubes
Novembro a Abril: temporadas Nacionais

Obs: Como as Olimpíadas não são organizadas pela FIVB, pode-se haver uma troca. Ano que vem ela será disputada em Agosto. Então as finais da Liga Mundial e o Grand Prix, por exemplo, iriam para Setembro.

O Mundial de Clubes poderia entrar em duas épocas da temporada: ou no recesso de Dezembro ou no fim de Abril.

Jogos Panamericanos, Copa Panamericana e outros torneios teriam que se encaixar dentro desse leque entre Julho e Setembro. E é possível fazer esse encaixe pois esses torneios duram uma semana ou menos. Depois seria com os técnicos que teriam que decidir se é mais importante, por exemplo, jogar um Pan com equipe completa ou mantê-la treinando visando uma Copa do Mundo classificatória para as Olimpíadas.

A ideia está na mesa. Agora cabem aos dirigentes do vôlei chegarem a um consenso e decidirem o que é melhor para o esporte.
segunda-feira, novembro 28, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Programação para essa semana

Para quem acompanha as narrações do Blog, veja a lista dos próximos vídeos que estarei postando.

Quinta, 01 de Dezembro - UEFA Europa League - Vaslui x Lazio.
Começa as 18:05 o jogo. Se tudo der certo vou pegar ele ao vivo. Vai ser díficil pois não conheço nada do Vaslui da Romênia, em especial a formação tática. Será o foco do meu estudo.

Sexta, 02 de Dezembro - Euroliga de Basquete - EAJ Milano x Real Madrid.
Jogão. O Milano montou um timaço mas vem tomando pau no grupo da Morte da Euroliga e precisa vencer o Real a qualquer custo.

Sábado, 03 de Dezembro - Campeonato Italiano - Internazionale x Udinese.
Jogão que farei ao vivo. Inter ameça esboçar a mesma arrancada que deu ano passado com Leonardo. Udinese joga pela liderança. Esse eu não perco.

Domingo, 04 de Dezembro - Campeonato Brasileiro - Corinthians x Palmeiras
Última rodada. Nesse jogo vou fazer uma transmissão estilo rádio, sem vídeo. Será mais uma experiência para mostrar meus dotes e incrementar meu portifólio.

Segunda, 05 de Dezembro - Aí entra algo muito novo mesmo. Ainda é segredo mas todos vão gostar.

Lembrando que por conta da edição e do upload, acrescentem no mínimo 24 horas para verem o post dos jogos. 

Obrigado e boa semana.

Minhas Narrações - Serie A TIM - Lazio x Juventus - 13 rodada

Minha mais recente narração foi sábado. Lazio e Juventus, ao vivo. Deu para ver como muda tudo vc tendo a condição de acompanhar estatísticas, resultados e tudo em tempo real. Preciso fazer isso mais vezes. O jogo foi muito bom e a vitória da Juventus foi maravilhosa. Após o fim do jogo, acompanhando Atalanta e Napoli, dei um soco na mesa ao saber do resultado. Meu time na Itália tomou um gol no final. Pena que a transmissão acabou antes e não deu para citar.
Siga o jogo com imagens capturadas da Rai Internacional.

Abraços

segunda-feira, novembro 21, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Qual é o problema?

Bem galera, terminou a Copa do Mundo de Vôlei Feminino no Japão. Infelizmente o Brasil não conseguiu o que queria (a vaga antecipada para Londres) e agora vai ter que apertar o já apertado calendário de 2012.

No geral, a competição foi muito boa e difícil, mostrando que Londres 2012 será mais disputado do que se previa. Os favoritos Brasil e EUA dançaram. O Brasil passou longe do titulo e ficou sem a vaga. Já os EUA ficaram com a vaga, mas perderam o titulo no último jogo ao tomarem de 3 a 0 do Japão, já eliminado, que fechou em quarto.

O titulo foi para a Itália, que aliás conquistou o bicampeonato. Era uma equipe desacreditada depois dos maus resultados no Mundial, no Grand Prix e no Europeu, mas com RENOVAÇÃO do elenco, foi lá e levou essa. Outro que surpreendeu foi a China, que ficou em terceiro e levou a última vaga. Mesma situação que a Itália: resultados pífios nos últimos torneios, RENOVAÇÃO e volta dos resultados.

Itália bicampeã da Copa do Mundo. (Divulgação FIVB)
Também preciso destacar a Alemanha, que lutou até o fim e salvo imprevistos, leva uma vaga para Londres, seja no pré-olímpico europeu ou no mundial.

E o Brasil? Bem, sobre o Brasil, a analise que faço é a seguinte: Em termos de resultados, as derrotas para EUA, Itália e Japão foram normais, visto a campanha de ambos no torneio. O grande pecado do Brasil foi os pontos perdidos nas vitórias de 3 a 2 contra China, Sérvia e Coréia do Sul. Li a pouco uma entrevista do Zé Roberto criticando o sistema de pontuação, falando que é coisa que só Einstein explica. Ele disse isso pois China e Brasil, terminaram com 8 vitórias, mas a China fechou com 26 pontos e o Brasil 21. Sinceramente, a reclamação do Zé é choro de perdedor. Sabia-se desde o começo que o regulamento era esse. Essa fórmula já é utilizada desde 2009 no Grand Prix e não sei porque só agora a reclamação. Não quero afirmar nada, até porque não tenho essa credibilidade toda, mas parece aquele história de time de futebol, quando seu time joga mal, perde e a culpa do resultado é transferida para os erros da arbitragem. A situação é igualzinha, mas ao invés do juiz, escolheram o regulamento.

Jogadoras cabisbaixas: Nem de longe lembrou o time sorridente de outros torneios. (Divulgação FIVB)
Para o desempenho técnico, ao ver todos os jogos, tenho a seguinte opinião: Historicamente, em torneios desse tipo, com jogos em dias consecutivos, a atuação é a seguinte: No começo, contra adversários menos favoritos, o Brasil, mesmo em baixo nível ainda pegando o ritmo, vence bem e adquire assim confiança para chegar a ponto de bala contra os favoritos no final. Mesmo que não esteja a ponto de bala, a confiança adquirida dá um upgrade no rendimento do time.

Desta vez, Zé Roberto não conseguiu fazer o time jogar em alto nível (Divulgação FIVB)
Coincidentemente, nesse campeonato aconteceu o contrario. O Brasil pegou logo na estréia os EUA. E perdeu. Os EUA vinham de uma preparação diferente (onde abdicaram do Pan), jogaram melhor e ganharam. Depois teve o Quênia e a seqüência dura com Alemanha, Sérvia, China, Itália e Japão. E aí o que aconteceu, jogos difíceis com o Brasil a meia boca. Vieram resultados inesperados e a confiança ao invés de ser adquirida, foi perdida. E para encerrar essa moleza que vimos.

Sassá: de descartada no Pan à uma das soluções principais jogadoras do time na Copa do Mundo. (Divulgação FIVB)
É obvio que um time do naipe do Brasil tem que estar preparado para tudo, jogando contra quem for na hora que for. Mas sabemos que o Brasil em geral, “só pega no tranco”.

Thaísa emocionada após vitória sobre a Sérvia por 3 a 2: uma das que jogaram bem.(Divulgação FIVB)
Vocês viram que acima eu destaquei a palavra RENOVAÇÃO ao falar da Itália e da China. É exatamente isso outro ponto que o Brasil pecou. Desde 2008 eu ouço essa história de renovação no time feminino e de novo só a entrada da Dani e da Fabíola, porque as duas levantadoras que estavam saíram, senão ficaria tudo na mesma. E o fato de não ter renovação é ruim porque, muitas jogadoras sabem que o técnico não promove concorrência em sua posição e uma hora a acomodação delas irá acontecer. Isso é culpa exclusivamente do técnico, que há 4 anos fecha o elenco em 16 atletas (as 14 que foram para o Japão mais Jaqueline e Natalia, que estavam machucadas). Essa situação me lembra a Copa de 2010, onde o Dunga morreu abraçado com ‘seus jogadores” e o mesmo periga a se repetir na seleção feminina de vôlei. Esse ano foi chamado pela primeira vez o time “B”, mas jogou o que? Um torneio na Rússia e só.

O Feminino (Zé Roberto) precisa seguir o exemplo do Masculino (Bernardinho). Na Liga Mundial (que é o equivalente ao Grand Prix) o técnico pode inscrever 20 e ele utiliza todos em sistema de rodízio e o resultado é sempre o mesmo: vitórias e jogadores que sabem que aquela pode ser a única chance de mostrar serviço e ganhar a vaga no time. No feminino, isso não ocorre (claro que a logística de levar 20 meninas para a Ásia não ajuda). Só que a seleção feminina tem um grave problema chamado prioridade. Todos os torneios são importantes e prioritários. São as mesmas 14 (com variação de uma ou duas) que vão jogar Copa Panamericana, Grand Prix, Copa do Mundo, Sulamericano, Torneio de Montreaux, Copa da Amizade seja lá o que for. Já no masculino, pelo que vejo, eles decidem qual será a prioridade única do ano, e nos outros torneios vão mesclando o time. É assim que funciona lá. Esse ano por exemplo o foco é a Copa do Mundo e em segundo momento, as finais da Liga Mundial. Ano que vem, será Olimpíada e fase final da Liga Mundial e assim vai.

São ideologias diferentes de trabalho adotadas pelas duas seleções, mas começo a perceber que os grandes adversários, tanto no feminino quanto no masculino estão adotando a ideia seguida pelo time do Bernardinho. E com isso o feminino fica para trás. Eu tenho certeza, que se o Brasil entrar com o chamado time “B” na fase de classificação do Grand Prix, na Copa Panamericana e até no Pré-Olímpico sulamericano, vai se classificar tranqüilo. Enquato isso, o time “A” treina para o objetivo maior: finais do Grand Prix, Olimpíadas, Mundial, Copa do Mundo etc.

E agora Zé? Técnico vai ter que se explicar ao presidente da CBV na volta ao Brasil.(Divulgação FIVB)
Vejam se essas meninas nível time “B” não formariam um bom time treinado pelo Paulo Coco:
Levantadoras: Ana Cristina, Ana Tiemi, Claudinha e Roberta
Centrais: Letícia Hage, Natasha, Natalia Martins e Carol Gattaz
Ponteiras: Michelle Pavão, Monique Pavão, Ivna, Juliana Nogueira, Suelle e Regiane
Opostas: Lia, Joycinha e Priscila Daroit
Líberos: Verê, Tassia e Michelle

Mas enfim, colocada essa situação, eu acredito que a técnica e a qualidade de nossas jogadoras farão o time superar esse momento, apesar de haver esses erros na minha concepção. Agora é torcer para as meninas terem um ótimo descanso pós-Superliga e que cheguem 100% motivadas e inspiradas para se prepararem para 2012. E claro que ninguém se machuque.

Minhas Narrações - Copa do Mundo de Vôlei Brasil x Rep. Dominicana

Último capítulo da saga Brasileira no Japão. Foi um jogo tranquilo, em que a seleção mostrou o que faltou em outros jogos. Resultado final de tudo isso foi o quinto lugar. Agora é ir com tudo para o Sulamericano em Maio.

Fiquem com o vídeo do jogo.
Obs: Ficou desincronizado os minutos finais. Peço desculpas.

sexta-feira, novembro 18, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas Narrações - Copa do Mundo de Vôlei Feminino Brasil x Argélia

Brasil fez sua lição de casa e venceu 3 a 0. Agora só falta um.e depois do último jogo eu posto uma opinião sobre essa participação do Brasil.

Obs: Tive um pequeno problema na captura e o vídeo saiu sem audio ambiente. Peço desculpas.

quinta-feira, novembro 17, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas Narrações - Copa do Mundo de Vôlei Feminino Brasil x Argentina

Olá Galera,

Enfim o Brasil voltou a ser Brasil. Pelo menos no resultado: vitória por 3 a 0 na Argentina. Apesar do Brasil já estar sem chances de terminar entre os 3, o jogo se tornou importante pois a Argentina passa a ser nossa rival pela vaga Sulamericana para as Olimpíadas. Então era uma prévia, até para saber o quanto o Brasil poderia sofrer diante desse adversário jogando esse vôlei abaixo do seu potencial. O resultado você confere no vídeo abaixo, com minha narração e imagens capturadas do Canal Esporte Interativo.

terça-feira, novembro 15, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

FIVB World Cup 2011 - Brasil x China, Itália e Japão

Olá galera, 
O que está havendo com a nossa seleção? Durante todos esses jogos eu tentei procurar alguma resposta plausível para o desempenho da equipe. E a resposta mais aceitável que imagino é a seguinte: o Brasil era o time a ser batido e os adversários, num esporte em que se estuda tanto para os jogos, encontraram a forma de parar nossa equipe. E a fórmula é mexer na nossa confiança e acabar com a alegria de nossas meninas. E sabemos que o diferencial da nossa equipe é jogar com alegria, com sorriso no rosto e vibrando muito. Mas isso precisa sair naturalmente e não forçado como o Brasil tentou fazer contra seus adversários.

A vaga para Londres via Copa do Mundo ficou difícil depois desses 3 jogos. Isso é ruim para o Brasil? Não. Do jeito que está, será até bom, assim como foi bom para mostrar as meninas que há muito o que se melhorar e que não há lugar cativo para ninguém na seleção.

Quem sai perdendo mais é Argentina e Peru, que contavam com a vaga antecipada do Brasil para eles disputarem a vaga da América do Sul. Agora com o Brasil na disputa, ficará dificil até se o Brasil mandar o time B.

Fiquem com os vídeos dos 3 jogos que minaram as chances o Brasil. 

Brasil x China



Brasil x Itália



Brasil x Japão

quinta-feira, novembro 10, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas Narrações - Copa do Mundo de Vôlei Feminino Brasil x Sérvia

Brasil e Sérvia era um jogo que prometia. E realmente foi um jogão. As meninas do Brasil deram um show em dose dupla. Primeiro de incompetencia com o grande número de erros no 1° e 2° set. Depois o show de garra e raça para vencer o jogo de virada. Thaisa até chorou de emoção.
Enfim, apesar de mais um sufoco, o Brasil segue firme na caminhada rumo a Londres. Nessa sexta, às 4 horas da manhã, a adversária será a China.

Abaixo o vídeo do jogo, com a minha narração.
O vídeo original foi capturado na transmissão do Esporte Interativo, com André Henning e Radamés Lattari, que aliás, estão mandando bem também.

Copa do Mundo de Vôlei Feminino 2011 - Brasil x Coréia do Sul

Olá amigos,
Continuando a saga da seleção feminina de vôlei, vamos com o duelo que ocorreu terça-feira contra a Coréia do Sul. Na teoria, era um jogo pra o Brasil fazer 3 a 0 fácil, mas... vocês verão no vídeo como o Brasil jogou muito mau nos 3 primeiros sets e foi se recuperar a partir do quarto. Mari, Paula e Sheilla ainda não deram as caras de seu jogo e muito por vontade e disposição das meninas, a vitória, de forma dura, saiu.

quarta-feira, novembro 09, 2011 | 0 comentários | By: Luis Ventura

As fórmulas das discórdias

Fim de ano chegando e enquanto a maioria das pessoas aguarda o presente que vai receber do Papai Noel, nós jornalistas esportivos que estamos atentos ao que ocorre no mundo do futebol ficamos no aguardo das aberrações que virão por aí na divulgação das tabelas dos campeonatos estaduais.

Esse assunto sempre dá discussão nessa época do ano. Temos os favoráveis a extinção dos estaduais e outros a favor de sua continuidade. Eu, como um conservador, sou a favor de sua manutenção. Lembro que há 10 anos, quando a CBF lançou a proposta do calendário, eu elaborei uma sugestão e enviei via carta para a mais conceituada revista de Futebol do pais, a Placar, avaliar e quem sabe publicar.

Hoje com o advento da internet, não preciso me submeter a isso para publicar minha opinião.

Dando uma de Presidente da CBF, descrevo abaixo a minha sugestão para um calendário unificado do futebol brasileiro. Quanto a questão dos estaduais, sei que isso fica a cargo de cada Federação, mas sugiro uma ideia, que é bem aplicada no Pará.


-       O calendário contempla as seguintes competições: Libertadores, Sulamericana, Copa do Brasil, Brasileirao A, B, C e D e Seleção.

Partindo do pressuposto que o ano tem 52 semanas, que podem ter no máximo dois jogos por semana para cada atleta, teríamos 104 datas.

Iniciaremos a nossa hierarquização a partir dos torneios internacionais. Libertadores e Copa Sulamericana seriam disputados simultaneamente, com as equipes que participam de uma não podendo participar das duas competições ao mesmo tempo, seguindo o exemplo aplicado na UEFA. Nesse caso, poderia ser elaborada uma fórmula de disputa onde os times eliminados na fase inicial da Libertadores fossem reclassificados na Sulamericana. Os torneios iniciariam em Abril e teriam suas finais em Outubro.

Os campeonatos Brasileiros Seriam disputados de maio até o primeiro domingo de dezembro. As Séries A e B teriam sua fórmula mantida: 20 clubes com pontos corridos, totalizando  38 jogos. A Série C teria 20 times, numa fórmula em que seriam formados dois grupos de 10 times divididos em norte e sul de acordo com a posição geográfica. Dentro dos grupos, os jogos seriam em turno e returno (18 partidas). Os dois primeiros de cada grupo garantiriam o acesso a Série B e disputariam um quadrangular (6 jogos para cada) para decidir o titulo. Numa segunda opção, os quatro primeiros de cada grupo se classificariam para um mata-mata para definir os promovidos e o campeão (6 jogos também). Na Série D, os 40 clubes seriam divididos em 4 grupos de 10 equipes regionalizado (2 para o norte e 2 para o sul). Como na Série C os jogos seriam em ida e volta dentro do grupo (18 partidas). O campeão de cada grupo estaria promovido para a Série C e se classificaria para o quadrangular final para disputar o titulo (6 jogos). Numa segunda opção, levando em conta os gastos e a situação financeira dos clubes, seria mantida a fórmula atual (8 grupos de 5, com jogos de ida e volta na primeira fase (8 jogos) e os dois primeiros se classificando para o mata mata (8 jogos)).

A Copa do Brasil, teria 64 equipes no formato atual, porém com sua disputa se estendendo durante toda a temporada. A competição com 6 fases teria uma fase disputada por mês (exceto a primeira que teria os jogos espalhados dois meses) sendo o início em Maio e a finalização em Novembro.

Por fim os estaduais, onde cada federação fica livre para encaixar seus campeonatos durante o ano de acordo com a necessidade de seus filiados e a participação dos mesmos em outras competições.

Minha sugestão para os campeonatos dos seguintes estados (RJ, SP, MG, RS, PR (principalmente), GO, CE, BA, PE e SC), que contam com mais de dois clubes entre as Séries A, B e C.

As competições da primeira divisão teriam  no máximo 12 clubes. O formato com o maior numero de jogos aceitável seria uma primeira fase como confronto de todos em turno único (11 jogos), classificando 8 para as quartas de final, semifinal e final em ida e volta (6 jogos), totalizando 17 jogos ao final. Esses campeonato seriam disputados entre Fevereiro, Março e Abril. (em que somando-se as datas daria disponível 24 datas – 2 datas para as 4 semanas de cada mês). Nessa ideia, os clubes teriam uma reserva de 7 datas (quase um mês) para intercalar de folga.

Uma ideia para estados em que uma primeira divisão não comporta menos que 12 times seria fazer como ocorre no Pará. Entre novembro e  Fevereiro, os clubes que nessa época estão parados, pois não jogam nenhuma divisão do Brasileiro, se enfrentam numa espécie de seletiva, para saber quem irá compor a fase principal junto com os clubes que jogaram o Brasileiro. Aos clubes eliminados, seria formado um outro torneio em que disputariam um não rebaixamento à segunda divisão, ou automaticamente se incorporariam aos clubes da segunda divisão para definir os clubes que no ano seguinte disputarão a seletiva novamente.


Pontos Positivos

-       Estaduais enxutos
-       Início dos jogos competitivos para segunda quinzena de fevereiro.
-       Valorização de todos os torneios (evitando escalação de times reservas no início do campeonato Brasileiro visando priorizar as finais da Libertadores ou Copa do Brasil)

Pontos negativos

-       Seleção ainda ocuparia algumas datas em que são realizados jogos nacionais, prejudicando alguns times com a convocação.
-       Estadual como o Paulistão teria uma seletiva que renderia apenas 1 vaga, já que hoje o estado tem 11 representantes na Séries A, B e C do Brsileirão, e pela fórmula proposta, seriam muito clubes “impossibilitados” de serem rebaixados. (A não ser que caiam para a Série D como ocorreu com Santo André e Marília, que teriam que disputar a seletiva.

Como vocês viram, idéias boas, todos tem, mas o difícil é agradar a todos. Eu gostei da minha sugestão, mas achei ainda o calendário muito inchado. O que atrapalha é a seleção, que hoje joga praticamente 2 vezes por mês entre Fevereiro e Novembro (10 meses), sendo que um desses meses tem que ser totalmente reservado a ela para Copa América,  Copa das Confederações e Copa do Mundo. Para resolver esse caso, uma ideia legal seria importar do vôlei a sugestão de parte do calendário só para a seleção. Então, ao invés ocupar dois meses espalhados pelo ano, porque não fazer esses dois meses de uma vez só. E esse período da Seleção ficaria ocupado pelos jogos dos estaduais. Só que para isso acontecer, o Brasil tem que virar a Europa e começar seu ano em Julho e terminar em Junho.