quarta-feira, março 20, 2013 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Tippeligaen - Campeonato Norueguês

Poucos conhecem, mas eu adoro a Noruega. Desde um trabalho na Oitava série eu sou apaixonado por esse país.

Bem, no começo dessa semana encontrei no site onde costumo fazer os downloads jogos do Campeonato Norueguês. Então, pode anota aí, sempre que encontrar um jogo lá e o servidor aceitar o upload, teremos aqui as emoções da Tippeligaen 2013. Na estreia, o duelo entre o Odd Grenland, clube mais antigo da Noruega e maior campeão da Copa do País, contra o Rosenborg BK, maior campeão do país. O jogo foi bom, confiram.


 



quinta-feira, março 07, 2013 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas Narrações: Man. United x Real Madrid

Mais uma narração para meu portfólio. Jogo das Oitavas de final da Liga dos Campeões. Todos os diretiros reservados. Reprodução sem fins comerciais.



quarta-feira, março 06, 2013 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Chávez: um homem dedicado ao esporte venezuelano

Faleceu nesta terça-feira, dia 05 de março, o presidente e polêmico político venezuelano de esquerda Hugo Chávez. 

Fiel ao estilo e aos ideais esquerdistas, baseado no socialismo e no estilo ditatorial similar ao imposto por seu amigo Fidel Castro em Cuba, Chávez fez um governo marcado por muitas discórdias, como a estatização de empresa e a censura a emissoras de rádio e TV. Rival declarado dos Estados Unidos, também teve ações questionadas na economia do país. 

Porém ,quando fala-se de esporte, assim como em Cuba, é inegável o saldo positivo que seus anos de governos deixam ao país. De um país sem resultados expressivos no esporte, a Venezuela pode não ter virado ainda uma potência no continente, igualando-se a Brasil e Argentina, mas cresceu e evoluiu muito de 1998 até 2013.

Hugo Chávez sempre foi um fanático por esportes, sendo amante de Beisebol
Vamos primeiramente comparar os resultados conquistados em Jogos Pan-Americanos Em 1983, quando a capital Caracas recebeu o evento, a Venezuela realizou sua melhor participação, com 73 medalhas no total e 12 de ouro. De 1998 até hoje, foram realizados 4 edições. A primeira, meses após Hugo Chávez ser eleito, em 1999, foi quando a Venezuela fez sua pior campanha nesse período, com 7 medalhas de ouro e 40 no total. Daí em diante, o país sempre equiparou a marca conquistada em 1983. Em Santo Domingo 2003, foram 16 de ouro e 64 no total, 9 abaixo, mas que foi compensada pelo recorde nos ouros. Em 2007, no Rio de Janeiro, foram 12 medalhas de ouro, e 70 no total. E finalmente, em 2011, no México, foram 12 de ouro e 72 no total. Se somarmos tudo, em 4 edições, foram 246 medalhas, ou seja, quase metade das 524 que o país conseguiu em 16 edições. 

Em Olímpiadas, claro que o desempenho fica muito abaixo se comparado à disputa continental, mas é possível ver a evolução. Até 2000, primeira olímpiada com governo Chávez, em 13 participações foram 8 medalhas, uma média de 0,61. De 2000 até 2012, foram 4 edições e 4 medalhas, média de 1 por Olímpiada. 

Quanto à participação de Atletas, o país mandou mais gente em Pequim 2008, quando foram 110 integrantes. Poderia fazer uma comparação indicando o quanto cresceu o envio de atletas da Venezuela para os Jogos, mas esse fato tem sido corriqueiro para quase os países. O que posso destacar é que desde 2000, o país manda mais do que 45 atletas em cada edição, o que não aconteceu nenhuma vez antes, quando não chegou nem a 40 atletas. 

Ficou claro com esse exemplos que Chávez tentou introduzir na Venezuela o que Castro fez em Cuba, fortalecer o esporte e fazer dele uma ferramenta de promoção do país no mundo. Tanto assim, que o presidente bolivariano bancou duas apostas certeiras. 

A primeira foi em 2007. Seguindo rodizio da Conmebol, a Venezuela teria a oportunidade de receber a Copa América, porém, não tinha estrutura para tal evento. O que fez o governo de Chávez? Liberou dinheiro para a reforma e construção de estádios no país, que hoje, podem ainda não estar no padrão FIFA, mas com certeza estão melhores do que muitos que recebem jogos do Brasileirão, como Ilha do Retiro, Aflitos, Olímpico, Vila Belmiro, Couto Pereira, Pituaçu e diria até Pacaembu e Morumbi. O Brasil de Dunga foi lá e deu um baile na Argentina por 3 a 0. Mas o que ficou para a Venezuela foi o legado, que podemos ver nesses anos. O time não foi a Copa de 2010, mas pela primeira vez teve alguma chance, mesmo que remota. E agora, para 2014, os Venezuelanos estão bem na briga e neste momento, faltando 8 jogos, eles estariam classificados, sem contar o inédito quarto lugar na Copa América de 2011, na Argentina. 

O outro tiro certeiro foi no automobilismo. A Venezuela nunca teve força nesse esporte. Chegou a ter nos anos 80 um piloto, Johnny Cecotto, que foi companheiro de Ayrton Senna na Toleman em 1984. Seu melhor resultado foi um sexto lugar em 1983, no GP do Oeste dos EUA. Bem, bancado pela estatal PDVSA de Chávez, Pastor Maldonado entrou na F1, numa das equipes mais tradicionais da categoria, a Willians. Curiosamente, assim como seu compatriota em 84, ele teve dois companheiros Brasileiros: Rubens Barrichello e Bruno Senna. Se em 84, Senna deu show em Cecotto, Maldonado não ficou atrás de seus companheiros. Em seu ano de estreia, apesar de ter feito um ponto, contra quatro de Rubinho, acabou sendo elogiado na equipe. Com Senna ao seu lado, ele foi melhor. Enquanto seu companheiro alcançou no máximo um sexto lugar, o venezuelano, venceu o GP da Espanha 2012, se tornando o primeiro venezuelano a vencer na Formula 1. 

Bem, politicamente, não sei se devo ou não lamentar a morte de Chávez pois não vivi na Venezuela, porém, pelo lado esportivo, eu lamento, pois vimos o que aconteceu em Cuba após a saída de Fidel, o que aconteceu na URSS e nos países europeus orientais com o fim do bloco Socialista e em especial, o que vemos na China com o apoio do governo Comunista. Quem perde é o esporte, que se enfraquece e sai derrotado nessa luta que Chávez travou pela vida. 

http://www.liderendeportes.com/Noticias/Tiempo-Extra/Hugo-Chavez--un-hombre-dedicado-al-deporte.aspx