quarta-feira, fevereiro 22, 2012 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Clássicos + Esporte : Joaquim Cruz

Os mais jovens não devem conhecer esse cara, que saiu de Taguatinga-DF para ser campeão Olímpico. Estou falando de Joaquim Cruz, o personagem do Clássicos +Esporte dessa semana.

Joaquim Cruz
No youtube, encontrei um vídeo produzido pelo Sportv que praticamente resume a carreira brilhante desse atleta. O que mais impressiona é a antológica narração de Osmar Santos, o garotinho, na final dos 800 metros de Los Angeles 1984.



Joaquim Cruz, campeão Olímpico aos 21 anos.

Aqui, temos o vídeo em inglês da prova completa. É de se salientar que um de seus grandes concorrentes a medalha é o hoje presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Londres, Sebastian Coe.

Pódio Olímpico: Ao fundo, Sebastian Coe coma medalha de prata.



Em 1988, por muito pouco não pintou o bi. Paul Ereng do Quênia surpreendeu Joaquim Cruz e o Marroquino Said Aouita, favoritos à vitória. Luiano do Valle e Álvaro José nos contaram  o que  ocorreu no Estádio Olímpico de Seul.



Por fim, a imagem dele acendendo a pira Panamericana no Rio 2007. Homenagem mais do que merecida.

Joaquim Cruz no instante que acendeu a pira Panamericana no Rio 2007.
terça-feira, fevereiro 21, 2012 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Minhas narrações

Olá Galera, desde a queda do Megaupload eu não estava conseguindo colocar meus vídeos com as minhas narrações por conta de não encontrar nenhum servidor para tal. Porém tenho procurado alternativas e consegui fazer o upload desses vídeos que foram os mais marcantes que fiz em 2011. Espero que gostem.

Final do Grand Prix de Vôlei 2011 - Brasil x Estados Unidos



Quartas de Final da Copa do Mundo de Futebol Feminino - Brasil x Estados Unidos



Quartas de Final Euroliga de Basquete Jogo 4 - Valência x Real Madrid



Tem ainda outras partidas que gostaria de colocar por aqui. Gostaria de colocar todos os jogos que faço, não só os melhores, mas enquantoi não encontro um servidor que atenda a essas necessidades, postarei o que for conseguindo.

Obrigado e aproveitem
quarta-feira, fevereiro 15, 2012 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Clássicos +Esporte: O Dream Team nas Olímpiadas

Demorou um pouco mais saiu. Enfim está no ar o primeiro post do +Esporte Clássicos, que até Julho deste ano vai apresentar destaques que marcaram a história do Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Confesso que a escolha do primeiro post foi difícil. Eram tantas opções em minha cabeça, mas decidi por iniciar como o 1º ( e para mim único) Dream Team do Basquete Americano.

Esse sim foi o verdadeiro Dream Team do USA
Vamos relembrar toda a origem que culminou para a liberação de atletas profissionais nos Jogos Olímpicos.
Por tradição, os valores olímpicos, desde o seu início em Atenas 1896, pregavam o amadorismo. Pelas regras, nenhum competidor poderia receber “salário” caso quisesse participar dos Jogos. Se alguém violava esse princípio, era logo desclassificado do evento, chegando em alguns caso a perder as medalhas conquistadas.

Mas o mundo muda e a história também. A partir da década de 1960, a profissionalização do esporte começou a se intensificar, principalmente nos jogos coletivos, como futebol, basquete, vôlei etc. Os próprios Jogos passaram a viram atração midiática com as primeiras transmissões via TV e com abertura a patrocinadores. Vários atletas começaram a viver apenas do esporte e o COI teve que rever seus conceitos. A partir de 1970, o COI foi reduzindo gradativamente os quesitos amadores de sua carta olímpica até chegar ao resultado final, em que a após os jogos de 1988, em Seul, ficava a cargo de cada Federação Internacional das Modalidades, definir seus próprios critérios de participação.
Então, para os Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, todas as federações liberaram a participação de atletas profissionais, exceto o boxe, que seguiu o “amadorismo” e o futebol, que adotou suas próprias regras, por conta de conflitos de interesse com a Copa do Mundo. E o grande marco dessa mudança foi o time de basquete dos EUA.
Só para recapitular, na teoria, antes disso todos eram amadores, mas na pratica não era bem assim. Nos paises Socialistas, todos eram profissionais, mas por estarem ligados a clubes estatais, eram amadores. O mesmo valia por aqui. Nossos atletas defendiam e treinavam em clubes, mas, por conta das mudanças de conceitos do COI, ser filiado a um clube não era considerado violação ao amadorismo. Já no caso dos EUA, em especial da NBA, eles eram considerados profissionais pois os times não eram clubes sociais, como os que temos por aqui, mas sim empresas, tanto que são chamados de franquias. Quem representava os americanos eram os universitários, que tinham um regime parecido com o dos clubes do resto do mundo.

Mas vamos ao que interessa. Apesar da mudança de regras do COI, esse não foi o único motivo que fez com que os americanos montassem seu time de estrelas do basquete. Precisamos voltar alguns anos antes, precisamente a Munique, 1972. Os EUA são os inventores do basquete e como tal, se intitulam os melhores do esporte (história velha essa). Desde quando o esporte passou a fazer parte do programa olímpico, os americanos nunca haviam perdido o ouro. E naquela edição, em um final de jogo polêmico (em que, após decretarem o fim do jogo com vitória dos EUA, os juízes voltaram atrás, dando 0.5 segundo de jogo, suficientes para a URSS fazer a cesta da vitória), os americanos foram derrotados pela União Soviética. Mas do que a perda da hegemonia, na época era a derrota do capitalismo para o Socialismo.
Com a vitória em Montreal 1976, parecia que o acontecido de 4 anos antes havia sido acidente de percurso, principalmente pela forma que ocorreu, mas em Indianápolis, nos Jogos Panamericanos de 1987, a história mudou de novo. O Brasil foi lá e venceu o time americano na casa deles. No ano seguinte, nas Olimpíadas de  Seul 1988, nova derrota para a União Soviética, desta vez sem polêmicas. O império americano estava ameaçado.

E é aí que entra a nova resolução do COI. Querendo mostrar novamente que eram os melhores, trataram de convocar realmente os melhores. Era uma época de ouro na NBA, três dos maiores expoentes de todos os tempos se enfrentavam por lá: Larry Bird (Boston Celtics), Magic Johnson (Los Angeles Lakers) e Michael Jordan (Chicago Bulls). Isso sem contar os outros grandes jogadores como Scott Pippen, John Stockton, Karl Malone, Pat Ewing, Charles Barkley, David Robinson etc.

Oficalmente, o primeiro jogo do Dream Team foi no pré-olímpico de 1991, quando venceram Cuba por 136 x 57. Larry Bird foi o autor da primeira cesta. A cada jogo que iam fazendo, iam arrasando os rivais, mostrando porque a NBA era o melhor do esporte, sendo o campeão intitulado por eles de Campeão Mundial.

Classificação garantida e chegaram então os Jogos de Barcelona. Logo de cara a primeira polêmica: enquanto todos da delegação americana ficaram na Vila, eles tiveram a disposição um hotel de luxo ao lado de suas famílias.

Porém apesar de todo o glamour, o que mais chamou a atenção de todos foi a humildade do time. Nos jogos eles sobravam, mas em nenhum momento menosprezavam seus adversários, seja ele a pobre Angola, derrotada por 116-48, ou a adversária na final, a Croácia, derrotada por 117-85.

O Brasil teve o privilégio de encarar o Dream Team, nome no qual ficaram conhecidos, na primeira fase. A equipe Brasileira até jogou bem, marcando 83 pontos (o segundo que mais marcou contra eles, perdendo apenas da Croácia), mas sofreu 127.

O esperado duelo entre EUA e Equipe Unificada (ex-URSS) na final não aconteceu. O time soviético se esfacelou junto com a queda do regime socialista. E apesar da imensa superioridade, no final prevaleceu o espírito olímpico dos astros americanos.

Outros Dream Teams foram formados (para Atlanta 96 e Sydney 2000), mas não chegaram nem perto desse de 1992. Com a NBA abrindo cada vez mais espaço para estrangeiros, os passeio já não foram mais comuns, apesar dos americanos vencerem as medalhas. Um 4º time chegou a ser formado, mas decepcionou, perdendo para a Argentina em Atenas 2004, voltando a colocar um ponto de interrogação na superioridade americana no Basquete.

Até hoje o time de 1992 é referência no esporte. Assim como a nossa seleção de futebol de 1970, a deles de 1992 é um dos melhores, senão o melhor time da história.

O melhor time da história?
Para quem não viu, como eu (que na época tinha 6 anos e não me lembro de nada), temos o youtube e outros sites que nos oferecem imagens desse belíssimo time. Para você que não viu, veja agora imagens desse Dream Team (antes que os próprios americanos se censurem, como fizeram com o megaupload).





















terça-feira, fevereiro 14, 2012 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Superliga Feminina: Minas vence Pinheiros fora e se recupera na competição

Nada melhor do que começar a semana com o pé direito, não? Era mais ou menos isso que Pinheiros e Minas buscavam ao entrar em quadra pela 5ª rodada do returno da Superliga Feminina de Vôlei. O Pinheiros, jogando em casa, vinha de 3 vitórias em 4 jogos, que o alçou para o G8. Já o Minas, contava com a maior pontuadora do torneio, a cubana Yusleni Herrera. E dentro de quadra, nada de comer quieto pelas beiradas não. As mineiras entraram com tudo em quadra e resolverarm a partida em rápidos 3 a 0 (25/21 - 25/17 - 25/19), com 1 hora e 24 minutos de jogo.

Nos três sets a tônica foi a mesma: Minas largava na frente (abrindo 5 ou 6 pontos de vantagem) e o Pinheiros tentava buscar, mas não conseguia ficar a menos de dois pontos do adversário. A equipe visitante soube dosar o jogo desde o início. Quem esperava que a Herrera fosse detonar no jogo, se enganou. Quem jogou muito foi a sua conterrânea Daymi, que terminou a partida como maior pontuadora, totalizando 14 pontos (11 de ataque e 3 bloqueio). Mari Paraíba, com 12 pontos veio logo em seguida. No Pinheiros, a oposta Dani não conseguiu manter a boa atuação dos últimos jogos e no terceiro set perdeu a posição no time para Bruna, jogadora de apenas 22 anos que entrou no terceiro set, fez 9 pontos, terminou como a maior pontuadora da equipe, mas não foi o suficiente para ajudar o time a reverter o placar. A central do Minas Fernanda Isís foi eleita a melhor em quadra, recebendo o troféu Viva Vôlei.

Abaixo, você confere a galeria de imagens do jogo, com fotos de Régis Thiago e a transmissão que o +Esporte realizou.





Ao final da partida ouvimos Wagner Fernandes, técnico do Pinheiros, que destacou, entre tantos outros detalhes que custaram o placar, a dificuldade no side-out.


Já Jarbas Soares, técnico do Minas, perguntado se seria bom ou ruim o fato de ter como principais jogas as bolas com as cubanas, ressaltou que se elas estão "mais marcadas" pelos adversários, ele também "marca" a principal jogada dos rivais.


Por fim, Andréia, ponteira do Pinheiros, nos conta como é a sensação de ser o ponto de experiência na jovem equipe do Pinheiros.


Outros Jogos:
Unilever 3 x 0 São Bernardo/BMG, Sesi 3 x 1 Mackenzie/Cia do Terno, São Caetano 3 x 2 Rio do Sul, Vôlei Futuro 3 x 0 Macaé Sports. Sollys Nestlé x Praia Clube/Banana Boat  jogam nesta quarta, dia 14.


Classificação:
Unilever 44, Vôlei Futuro 39, Sollys Nestlé 37, Sesi 35, Minas 33, Praia Clube 25, Mackenzie 20, Pinheiros 13, São Bernardo 13, São Caetano 10, Rio do Sul 10 e Macaé 6.

Próximos Jogos:
O Pinheiros recebe o Sesi na próxima sexta ás 19:30, enquanto o Minas, em casa, enfrenta o Vôlei Futuro, na quinta às 18:45. Na quinta às 20:00, Macaé enfrenta o Sollys Nestlé, o Praia Clube recebe a Unilever, o São Bernardo joga contra o São Caetano e na sexta às 18:30, o Mackenzie encara o Vôlei Futuro.

Para mais informações da Superliga, com estatísticas completas e todos os resultados, tanto do masculino quanto do feminino, acesse o site oficial da CBV
quarta-feira, fevereiro 08, 2012 | 0 comentários | By: Luis Ventura

Superliga 2011/2012: Hooker comanda vitória do Osasco contra Rio do Sul








Nesta terça-feira, dia 7 de Fevereiro, o +Esporte esteve no ginásio Profº José Liberatti para transmitir o jogo entre Sollys Nestlé Osasco e Rio do Sul. A transmissão foi maravilhosa, mas falaremos mais ao final. Primeiro vamos ao jogo.

1º set
O início foi surpreendente. Rio do Sul começou forte, apostando nas bolas de saída com a oposta Wime. A estratégia deu certo e o time catarinense chegou ao primeiro tempo técnico  em vantagem. Em Osasco, a equipe pareceu sofrer no inicio com o desfalque de Ju Costa, que com uma leve contusão, foi poupada. Em seu lugar, o técnico Luizomar de Moura escalou Samara, deixando para surpresa de todos, Tandara na reserva. E a equipe de Rio do Sul aproveitou o máximo que pode essa escalação. Forçando o saque em Samara, a equipe começou o jogo muito bem. Mas logo o Sollys Osasco reagiu, rapidamente virou o placar e passou a dominar a partida. Hooker demonstrava a cada ponto como já está bem adaptada a equipe. O placar de 25 a 21 no primeiro set mostrou bem o que foi a parcial: Rio do Sul jogou bem, mas a equipe da casa foi mais eficiente.



2º set
No segundo set, a equipe de Rio do Sul começou como no primeiro, mas ao invés de Wime, as jogadas eram com a ponteira Ellen, cria das categorias de base do Osasco. Porém, como no set anterior a virada chegou, graças a dois pontos: uma sequência de aces da levantadora Fabíola e 10 pontos da oposta Hooker. Rogério Portela até tentou reagir, fazendo a inversão 5-1 e colocando a Thaiza “menos famosa”, mas não deu. Sollys Osasco 25-19.


3º set
Não, desta vez Rio do Sul não começou como os anteriores. Foi o Sollys Osasco quem deu as cartas e passeou. Jaqueline fez ace, Fabíola também, Adenízia arrasou fazendo três pontos de bloqueio seguidos e deu até para Luizomar presentear sua atleta Bia, que completou 20 anos e teve a oportunidade de jogar alguns pontinhos. Rio do Sul por sua vez parou de acertar as jogadas e cometeu 11 erros que decretaram o placar em 25-13 para o Sollys Nestlé.
Apesar dos 12 pontos da americana Destinee Hooker (maior pontuadora junto com Adenízia), o Viva Vôlei foi para Jaqueline. Ao final do jogo ela agradeceu o empenho das companheiras salientando o trabalho em equipe e ainda mandou um abraço e um beijo para seu fãs.
Na equipe do Rio do Sul, o destaque foi a jogadora Ellen, que apesar de não ter sido a maior pontuadora da equipe (fez 7 pontos. Pully foi a maior com 9 pontos), se destacou com belas defesas e categoria no ataque. Ao final do jogo ela lamentou o nervosismo da equipe nos momentos de decisão do set, mas não desmereceu a vitória do Osasco. Para ela, que oito anos jogou e treinou na cidade, foi uma sensação muito boa poder retornar ao local que ela considera como sua segunda casa.
O Sollys Osasco, com a vitória chegou a 34 pontos e manteve o terceiro lugar. Já Rio do Sul para em 10º e se distancia da vaga para os playoffs. 



Hooker terminou a partida como maior pontuadora, mas não levou o Viva Vôlei. Foto:Régis Thiago
Outros jogos: 
Resultados: Unilever 3 x 0 Mackenzie/Cia do Terno – Sesi 3 x 0 São Caetano – Vôlei Futuro 3 x 0 BMG/São Bernardo – Usiminas /Minas 3 x 2 Macaé Sports - Pinheiros 1 x 3 Praia Clube.

Classificação: Unilever 38, Vôlei Futuro 35, Sollys Nestlé 34, Usiminas/Minas 30, Sesi 29, Praia Clube 23, Mackenzie 17, São Bernardo 13, Pinheiros 10, Rio do Sul 9, São Caetano 8  e Macaé 6.
Próxima Rodada Sexta 10/02: Minas x Sesi (18:30) – Macaé x Pinheiros (20:00) – Praia Clube x Vôlei Futuro (20:00) – São Bernardo x Sollys Osasco (19:30) – Rio do Sul x Unilever (20:00) – Mackenzie x São Caetano (20:00).


Transmissão do +Esporte
Como prometi, vamos falar da transmissão. Ainda estamos em fase de testes e ajustes para começar firme na próxima temporada. A galera compareceu em peso, ouviu, comentou, ajudou e fez a transmissão ser bem sucedida. Fica o nosso agradecimento a todos que nos ouviram. Pedimos desculpas por algum problema técnico que ocorreu durante o jogo, mas estamos sujeitos a isso, pois transmitimos ainda de fora amadora (questão de aparelhos) e lamentamos de a transmissão ter cortado no final. Foi a parte mais bacana pois entrevistamos a Jaqueline, que mandou beijos para a galera, e também falamos com a Ellen de Rio do Sul, que nos aguardou com muita simpatia.

Agradecemos também ao Rafael e a Sabrina da assessoria do clube, pela recepção e o apoio. Também deixo os agradecimentos ao companheiro Régis Thiago, que além de dar um apoio como produtor, também tirou várias fotos parma nossa galeria, cujas as melhores vocês podem conferir abaixo. Segunda tem mais: Pinheiros x Minas, ao vivo. A seguir também, para quem quiser ouvir como foi, segue os miniplayers.