quinta-feira, março 31, 2011 | | By: Luis Ventura

A (Im)parcialidade na TV.

Hoje, começo da tarde, me preparo para assistir aos programas esportivos das TVs e... só dava Adriano no Corinthians, quando gostaria de ver os gols de ontem na Copa do Brasil e na Libertadores e as informações dos clubes que não jogaram ontem. Assisto preferencialmente ol GloboEsporte, que de todos, é o que mais fala das outras modalidades. Os demais colocam "esporte" em seus nomes, mas na verdade poderiam mudar para "futebol". E não é que no GloboEsporte, só deu Adriano. O apresentador chegou até a anunciar que falariam no próximo bloco do jogo de vôlei que teve entre Sesi e Minas, pela semifinal da Superliga e estou esperando até agora.

Essa situação é irritante e ruim para o espectador. Eu sei que as TVs estão atrás da audiência, mas a suas audiências não é compostas únicamente por torcedores do Corinthians ou de pessoas que só gostam de futebol. Para mim, quanto mais diversificado for um programa esportivo é melhor. Infelizmente, as emissoras que fazem isso em seus noticiários, infelizmente não tem as imagens para por no ar porque outros não liberam.

Outra (Im)parcialidade que chama atenção acontece nas transmissões ao vivo, principalmente de esportes que têm o tempo técnico. Eu assisto muito vôlei e reparo que as transmissões dão mais destaque para os tempos técnicos de uns e de outros não. Alguns técnicos quando pedem para tirar o microfone, o narrador fala que respeita o pedido do téncnico. Quando é outro que pede, falam que foi mal educado e deselegante. Acabo de assistir Praia Clube x Osasco. Vi o 2° e 3° sets e em todos os tempos técnicos mostraram o Praia Clube ou quando dividiram, pegaram o Osasco já voltando para quadra. (PS: O patrocinador do Osasco é quem "oferece" o evento num dos canais que o transmite).

Aí, minha cabeça mirabolante associa: têm alguns técnicos que usam um rádio comunicador para conversar com alguém da comissão técnica. O que será que eles conversam? Será que eles assistem a transmissão e passam as informações para o técnico, inclusive o que o técnico adversário falou no tempo técnico? Posso estar viajando, mas acredito que possa ocorrer, até porque sempre tem gente que solicita para retirarem o microfone.



Bernardinho (acima à esquerda) é um dos que mais solicitam a privacidade nos tempos técnicos e todos respeitam o pedido. William Carvalho (acima à direita) também pede bastante a privacidade, mas sempre o acusam de ser "truculento" em suas solicitações.
Já Luizomar de Moura (abaixo à esquerda) e Paulo Coco (abaixo à direita) não ligam para os microfones, mas por motivos que não sabemos, as transmissões acompanham menos as instruções de Luizomar e mais as do técnico do Pinheiros/Mackenzie.


Claro que esses dois casos cabem uma longa discussão e ate uma análise ética. Mas para mim, como jornalista formado e como torcedor, é inadmissível que isso ocorra ainda. Acho que se você quer exibir determinada coisa e de um determinado modo, você deve deixar isso bem claro para todos e só assiste quem quer.

Agora é dura a situação do cara que tá ali assistindo aquele programa na hora do almoço, numa das únicas oportunidades diárias que ele tem para ver um noticiário esportivo e ficar "por dentro" do assusnto e no programa só falam do Adriano.

1 comentários:

Regis Thiago disse...

È verdade Luis...isso é o q mais ocorre,mas o q da mais dinheiro p/ teve é o que fica sendo falado no ar..s/ contar nos bastidores q desconhecemos...será q não rola uma grana por tras disso tudo? è meu amigo,,futebol tbm tem suas mafias....