segunda-feira, abril 18, 2011 | | By: Luis Ventura

Parece que ficou melhor

Quando a FIA divulgou o pacote de mudanças para a Fórmula 1 2011, todos ficaram com o pé atrás e uma dúvida se daria certo ou não. Após três corridas, já podemos dar uma opinião inicial sobre as mudanças.

Tivemos 3 GPs em circuitos de caracteristicas diferentes.Um em circuito de rua (Austrália), outro em um asfalto de alta temperatura (Malásia) e outro em uma pista menos calor, ms com muita sujeira (China). E nas três tivemos corridas muito disputadas. A primeira teve uma vitória tranquila de Vettel, mas pudemos ver o equilibrio entre os demais. Na Malásia, Vettel também ganhou, mas com apenas 3 segundos para o segundo lugar. E agora na China, Hamilton venceu travando uma disputa de posições com Vettel à cinco voltas do fim. Mas o que levou a esse maior equilibrio entre as equipes?

São dois fatores principais e um secundário. O secundário é o KERS. Todos tem e podm usar quando quiser, porém alguns tem essa engrenagem mais desenvolvida que outros e segundo declarações dos próprios pilotos da equipe, a RBR ainda está bem atrás das demais no quesito KERS.

Sobre os fatores principais, destaques para s pneus Pirelli e a asa móvel. Primeiro sobre os pneus, não que a Pirelli faça pneus de péssima categoria, mas por ter ficado mais de 20 anos longe da categoria e pela limitação dos testes, ainda encontra dificuldades para dominar essa tecnologia. Porém, isso está surtindo um efeito legal pois a preocupação com os pneus é enorme e também é evidente a diferença de rendimento de um mesmo composto em poucas voltas. Assim, o piloto que tiver a melhor estratégia e aproveitar melhor seus pneus pode se dar bem, com Webber que largou em 17º e terminou em terceiro.



A asa móvel foi uma grande invenção dos dirigentes. Antes o que acontecia? O carro chegava, encostava a trás e só passava se fosse muito superior. Caso contrário, ficava a corrida inteira ali atrás. Agora não, ele chega, abre a asa e passa. Se o carro tiver bom, ele vai embora, senão fica com o outro na cola e dá a chance na volta seguinte de o adversário tentar a ultrapassagem. É promessa de show a corrida inteira.




O problema é que todos seguem em desenvolvimento e pode logo logo uma equipe descobrir como utilizar melhor os pneus, a asa móvel e o KERS. E se isso acontecer, acaba a graça de novo.

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