No capítulo 12 de nosso especial, vamos rever a história do pentacampeonato em 2002 e um pouco da história de um dos heróis daquela conquista, o Fenômeno Ronaldo. A seleção argentina também estará presente por aqui, assim como a história das bolas utilizadas ao longo das Copas. Fechamos conhecendo a última sede do torneio e palco da final: o Rio de Janeiro.
A décima sexta Copa do Mundo: Coréia e Japão 2002
A escolha da sede da Copa do Mundo de 2002 foi polêmica. Em 1996, Coréia e Japão pleiteavam, junto com o México o direito de ser a sede do mundial. Inicialmente, Coreanos e Japoneses tinham uma candidatura separada. Os dois países, historicamente, eram grandes rivais e a FIFA tinha grande interesse em levar a Copa para a Ásia, porém, não queria ter que escolher entre um dos dois. No dia da votação, em 31 de maio de 1996, o presidente da UEFA, Lennart Johanson, sugeriu que os dois dividissem a organização da Copa. A FIFA aceitou e por unanimidade a Copa de 2002 seria a primeira a ser disputada em dois países.
A ideia de Johanson surgiu de um impasse semelhante que ele viveu para escolher a sede da Euro 2000. Na ocasião, Holanda e Bélgica foram convencidos também a se unir.
Como eram rivais, começou a briga entre coreanos e japoneses para saber quem receberia a abertura, quem ficaria com a final, com o sorteio dos grupos e por aí vai. Coube a João Havelange, em 1996, chamar os dois países e definir o impasse.
O Japão ficou com a Final e o sorteio das eliminatórias. A Coréia com a abertura e o sorteio da Copa. Cada um teria 10 sedes, seu próprio comitê local e, se quisessem, seu próprio mascote. O logo e o poster seriam únicos.
Foi no período de preparação para o Mundial que a FIFA viveu uma das suas piores crises, com a falência da ISL, parceira que ajudava na comercialização dos direitos do torneio. Houve o temor que a Copa pudesse ser afetada, mas não ocorreu. Outra novidade foi que a FIFA decidiu que a partir de 2001, a Copa das Confederações seria no país organizador da Copa, a fim de testar a sede e evitar que atrasos ocorressem (pois a maioria das instalações teria que ficar pronta 1 ano antes para receber o torneio).
Após o vice em 1998, a seleção brasileira mudou de comando. Saiu Zagallo e entrou Vanderlei Luxemburgo, campeão brasileiro com o Corinthians. Ele tinha duas tarefas: preparar a seleção para a Copa e ainda comandar o time que disputaria as Olimpíadas de 2000, em busca do título que faltava ao Brasil: a medalha de ouro.
Por conta disso, Luxemburgo promoveu uma renovação no time. Jovens como Alex e Ronaldinho Gaúcho se juntaram a veteranos como Romário e Rivaldo. Ronaldo, após a Copa de 98, passou por sua primeira sua primeira cirurgia no joelho e era desfalque por pelo menos 1 ano.
O trabalho começou bem, com o título da Copa América no Paraguai, o vice da Copa das Confederações com um time mesclado e a vaga para as Olimpíadas. Porém, como vimos no último capítulo, os parlamentares brasileiros instauraram a CPI da Nike/CBF, para investigar se houve algo a mais do que a convulsão de Ronaldo na final de 98. Luxemburgo também foi investigado e descobriram que ele tinha uma certidão de nascimento adulterada. Wanderley, na verdade era Vanderlei e tinha uma idade maior do que a que ele divulgava. Isso acabou prejudicando seu trabalho e nas Olimpíadas, perdeu para Camarões nas quartas de final, mesmo tendo dois jogadores a mais. A pressão foi grande e ele caiu.
Sem grandes opções para técnicos, a CBF chamou Émerson Leão, então treinador do Sport para assumir a seleção. Seu trabalho começou ruim com um empate em casa contra o Peru por 1 a 1, no Morumbi. Leão foi muito criticado por convocar o volante Leomar, do Sport, que para muitos, não estava no nível da seleção. Em 2001, a seleção participou da Copa das Confederações com um time considerado C. Leão tinha a garantia que o desempenho do time no torneio não afetaria sua sequencia no cargo. Engano. No torneio, o Brasil venceu Camarões na estreia, mas empatou com o Canadá e o Japão por 0 a 0. Nas semifinais, encarou a França e perdeu por 1 a 0. O vexame foi finalizado com a derrota de 1 a 0 para a Austrália. No aeroporto, na volta, Leão foi demitido. Poucos queriam assumir a seleção naquele momento e ficar com a fama de não ter classificado o time para a Copa. Felipão, do Cruzeiro, topou. O gaúcho começou seu trabalho perdendo para o Uruguai por 1 a 0 em Montevidéu. No retorno, brigou com Romário e nunca mais o convocou. Veio a Copa América na Colômbia. O Brasil não levou o seu melhor, assim como muitas seleções. Porém, a derrota para Honduras, nas quartas, por 2 a 0, acendeu o alerta do time. Não havia mais como mudar o comando.
Felipão então começou a usar suas armas. Primeiro, pediu para mudar o jogo contra o Paraguai para o Rio Grande do Sul. Com o apoio de seu povo, venceu por 2 a 0. Contra a Argentina, derrota por 2 a 1 e a vaga ficou ameaçadíssima. Contra o Chile, em Curitiba, a vitória por 2 a 0 deixou o time precisando de uma vitória para se classificar. Contra a Bolívia em La Paz, o Brasil saiu ganhando, mas faltou gás e a virada veio. O Brasil ia para o último jogo contra a Venezuela precisando ganhar.
Em São Luís, no Maranhão, o sufoco acabou com a vitória por 3 a 0, gols de Luizão (2) e Rivaldo. A vaga para a Copa estava definida e o time base começava a ser montado.
As eliminatórias da Copa quase aprontaram com o Brasil. E pela primeira vez, desde 90, todos os campeões mundiais estariam presentes. A grande surpresa foi a queda da Holanda, que repetiu os feitos de França em 90, Inglaterra em 94 e Suécia em 98, de semifinalistas que ficaram fora da Copa seguinte. Dentre os estreantes tinhamos o Equador, um dos culpados por fazer a eliminatória Sul-Americana ser tão difícil, Senegal, que tirou Marrocos e Egito, a Eslovênia, que eliminou a Iugoslávia, país do qual conseguiu independência, e a China, nação mais populosa do Mundo. No sorteio, o Brasil deu a sorte de cair num grupo fácil. Além dos chineses, tinha a Costa Rica, rival conhecido de 90, e a Turquia, que voltava ao mundial após 48 anos. Campeões, a França estreou contra Senegal sem Zidane, contundido e foi surpreendida, como a Argentina em 90 e perdeu por 1 a 0.
Só que a surpresa não parou aí. Os Franceses empataram com o Uruguai por 0 a 0 e com Zidane em campo, perderam para a Dinamarca e deram adeus na primeira fase, coisa que não ocorria com o Campeão desde 66.
Quem também saiu antes da hora foi a Argentina. No chamado grupo da morte, com Suécia, Inglaterra e Nigéria, eles até venceram os africanos, mas uma derrota para os ingleses e um empate com a Suécia os eliminaram. O caminho do Brasil ficava mais livre.
Já a nossa seleção começou sofrendo. A Turquia foi mais difícil do que se imaginava e com uma ajuda do juiz, veio a virada por 2 a 1.
Em seguida, veio a China e a Costa Rica. Foram duas goleadas que deram a confiança que o time precisava.
Vieram as oitavas e o jogo contra a Bélgica. Outro duelo difícil e a vitória por 2 a 0 foi aliviante, pois o time de Scolari correu sério risco de perder aquele jogo.
Para muitos, as quartas de final eram a final antecipada daquela Copa. Brasil e Inglaterra eram os favoritos. Os ingleses começaram melhor e fizeram 1 a 0 com Owen, mas o dia era de Ronaldinho Gaúcho. Ele serviu o empate para Rivaldo e virou com um gol antológico de falta. Depois foi expulso e ficou fora da semifinal.
O Brasil estava na semi. Enquanto isso, a Copa vivia surpresas. Um dos anfitriões, a Coréia do Sul fazia campanha história. Eliminou os favoritos Itália e Espanha e chegou a semifinal, tornando-se a melhor campanha da Ásia em Copas.
Outra surpresa avançar foi a Aleamanha. Após a Copa de 98, ninguém dava nada pelo time de Oliver Kahn, que fez a diferença e colocou o time na semifinal. O outro semifinalista era a Turquia. Alemanha e Coréia fizeram o primeiro jogo. Mesmo apoiado pela torcida, os coreanos não conseguiram superar Oliver Kahn e um gol solitário de Ballack colocou os alemães em sua sétima final.
Brasil e Turquia voltaram a se encontrar e a promessa era de jogo duro. Os turcos não tinham engolido a derrota da primeira fase e queriam se vingar. Coube a Ronaldo, com o bico de sua chuteira, colocar o Brasil também, pela sétima vez, na final de uma Copa.
Pela primeira vez em Copas, Brasil e Alemanha se enfrentariam. Na véspera, Oliver Kahn foi eleito o melhor jogador da Copa. Na final, a escolha se mostrou precipitada. A Alemanha tomou sufoco no primeiro tempo e no começo da segunda etapa quase abriu o placar em uma falta. Pouco depois, Ronaldo começou a decidir, ele roubou uma bola e tocou para Rivaldo que chutou. O melhor da Copa, Kahn, não segurou e no rebote o Fenômeno fez 1 a 0. Depois, o segundo gol veio em jogada de Kléberson, que tocou para Rivaldo, que deixou a bola passar para Ronaldo fazer o segundo. Após quatro anos difíceis, tanto para o Brasil, quanto para Ronaldo, a seleção chegava ao Penta, que ambos deixaram escapar na França.
Craques da Copa
O menino de Bento Ribeiro é um dos maiores jogadores de todos os tempos. Sua história em Copas começou aos 17. Após arrebentar pelo Cruzeiro, foi chamado para compor o grupo em 94. Mesmo sem entrar em campo, era campeão mundial antes de completar a maioridade. Após se tornar o melhor do mundo em 96 e 97, ele foi o grande nome da Copa de 98. Pelo Brasil marcou quatro gols, mas ficou marcado pela convulsão antes da final.
Em 99 passou pela primeira cirurgia no joelho e ficou afastado pouco tempo. Em 2000 retornou na final da Copa da Itália pela Inter de Milão e poucos minutos após entrar em campo, teve a contusão mais grave, quando ao vivo, todos viram seu joelho saindo do lugar. Poderia ser o fim de sua carreira.
A recuperação longa o colocou de volta aos gramados no final de 2001. Sem jogar a muito tempo, recebeu a confiança de Felipão e foi chamado para a Copa de 2002. Desacreditado, ele marcou oito gols, dois na final, foi o artilheiro da Copa e conquistou o título que escapou quatro anos antes. No fim do ano recebeu o prêmio de melhor do Mundo pela terceira vez.
Em 2006, ele bateria o recorde de gols da história com seus três tentos na Alemanha. Fora de forma, Ronaldo, que foi chamado na ocasião de gordo, encerrou sua participação em Copas com nova derrota para a França.
Quiz da Copa
Como daqui a pouco falaremos da história das bolas utilizadas em Copas, pergunto à vocês o seguinte: Qual o peso e o diâmetro que uma bola deve ter, segundo as regras? Daqui a pouco a resposta.
Uma das seleções mais antigas do mundo, a Argentina teve ao longo de sua história períodos de altos e baixos. Nas primeiras décadas, disputava com o Uruguai a hegemonia do futebol mundial. Após a segunda guerra, a seleção albiceleste atravessou um período ruim, com ausências em três Copas. Com o surgimento de Maradona, o time voltou ao topo, com os títulos de 78 em casa e o de 86, com o comando de El Pibe d'oro. A aposentadoria de Maradona fez o time cair um pouco e desde 1990, os Argentinos não vão além do que as quartas de final. Agora com Messi, o novo Maradona, espera quebrar o jejum que está em 28 anos.
O time está no grupo F, junto com Bósnia Herzegovina, Irã e Nigéria. Deve tranquilamente passar de fase. Na sequencia do mundial tem um cruzamento com o grupo da França. Nas quartas, onde está seu maior problema, pode encontrar pela terceira vez seguida a Alemanha ou então um rival menos tradicional, como Portugal, Rússia ou Bélgica. Espanha, Itália e Inglaterra podem entrar no caminho das semifinais. O Brasil, se tudo correr dentro do programado, apenas na final.
Os Jogos
O Elenco
Recheada de craques do meio para frente, o time tem o quarteto Dí Maria, Higuaín, Aguero e Messi como principais destaques. Atrás, o problema reina com zagueiros que não despertam tanta confiança. Otamendi, do Atlético Mineiro, é um deles.
Alejandro Sabella despontou após conquistar a Libertadores de 2009 com o Estudiantes de La Plata. Assumiu a seleção após a Copa de 2010 e sua tarefa era fazer Messi finalmente jogar como no Barcelona. Ele conseguiu e assim fez da Argentina um dos favoritos aos título. Seu problema é escalar a defesa. O setor foi o que mais teve convocados no último ano (20 jogadores). Se a defesa não falhar, as chances de chegarem a final são enormes.
Quiz da Copa
Então, já sabem qual é o diâmetro e peso oficial de uma bola de futebol?
Segundo as regras da FIFA, a bola, que deve ser esférica, tem que ter uma uma circunferência não inferior a 68 cm e não superior a 70 cm e peso entre 410 e 450 gramas antes do início do jogo.
Como atualmente as bolas são feitas em escala industrial, a FIFA submete todos os fabricantes a testes de qualidade, verificando pressão, impermeabilidade e outros pontos, emitindo um selo de qualidade, como no vídeo abaixo.
Desde 1970, quando a Adidas passou a patrocinar a FIFA, a Copa do Mundo tem sua bola oficial. Antes, fabricantes locais faziam as bolas pesadas utilizadas nos jogos. Em 1930, houve a polêmica de argentinos e uruguaios quererem usar sua bola favorita na decisão ecada tempo teve que ser disputada com uma delas. Veja na linha do tempo a evolução das bolas utilizadas nos mundiais.
2014 Brasil
A brazuca, que significa brasileiro, é a bola da adidas mais testada de todos os tempos. Em dois anos e meio, ela passou por mais de 600 jogadores e ex-jogadores de primeira classe, como Iker Casillas, Daniel Alves, Lionel Messi, Bastian Schweinsteiger e Zinedine Zidane, além de 30 equipes em dez países de três continentes. A brazuca também foi usada na Copa do Mundo Sub-20 da FIFA deste ano, ainda que com um design diferente, e em um amistoso entre Suécia e Argentina em fevereiro.
As cores e o design da brazuca simbolizam as tradicionais fitinhas multicoloridas utilizadas no país quando os brasileiros querem que um desejo se realize, além de refletir a vibração e a diversão do futebol pentacampeão do mundo. Ela tem uma inovação estrutural, com uma simetria única de seis painéis idênticos ao lado de uma diferente estrutura de superfície, proporcionando melhor aderência, toque, estabilidade e aerodinâmica no gramado.
2010 África do Sul
A Jabulani, que significa "comemorar" no idioma zulu, é a bola oficial da África do Sul 2010 e a 11ª edição das bolas adidas para a Copa do Mundo da FIFA. As 11 cores da Jabulani são uma homenagem ao futebol e ao país da primeira Copa do Mundo da FIFA realizada no continente africano.
Ranhuras de aderência
A Jabulani introduziu importantes avanços em termos de tecnologia. As ranhuras de aderência em círculos contornam toda a superfície da bola, possibilitando a aerodinâmica ideal. Além disso, as ranhuras integradas garantem uma trajetória sem igual, fazendo desta a bola adidas mais estável e precisa de todos os tempos.
Costura reduzida, perfeição máxima
Ao contrário dos moldes anteriores das bolas de futebol adidas, constituídas por gomos planos, a Jabulani é formada por oito gomos em 3D unidos termicamente e, pela primeira vez na história, os gomos foram moldados esfericamente para dar à bola um formato perfeitamente cilíndrico, o que garante uma precisão nunca antes alcançada.
2006 Alemanha
Demorou bem mais de três anos de intensa pesquisa e desenvolvimento para apresentar a adidas “+Teamgeist”, a bola com melhor desempenho até então. Graças à revolucionária configuração de bola de 14 gomos, os jogadores agora podem revelar suas verdadeiras habilidades, já que as características de qualidade e desempenho são exatamente idênticas toda vez que chutam a bola.
O adidas Innovation Team (a.i.t) testou, rigorosamente, a nova Bola Oficial para a FIFA World Cup™ 2006 na Alemanha, primeiro sob condições laboratoriais mais rígidas possíveis, e depois com jogadores profissionais e clubes nos gramados. Testes científicos foram realizados junto com o Grupo de Pesquisa em Tecnologia do Esporte da Universidade de Loughborough, uma das maiores instituições do ramo. Estes testes confirmaram que a adidas “+Teamgeist” é mais redonda, precisa e consistente do que qualquer outra bola de jogo da concorrência.
A Itália venceu pela quarta vez na Alemanha, ganhando da França nos pênaltis em Berlim. Embora o cartão vermelho dado a Zinedine Zidane tivesse permanecido como a imagem mais marcante da Final, o triunfo italiano será lembrado como uma conquista da equipe, com dez diferentes jogadores da Azzurri marcando gols durante o campeonato.
2002 Coreia /Japão
A bola para a FIFA World Cup Korea/Japan™, conhecida como a “Fevernova”, era o resultado de três anos de aperfeiçoamento na “Tricolore” no centro de pesquisa da Adidas em Scheinfeld, no sul da Alemanha. O material consiste em seis camadas ou revestimentos, começando com uma bexiga de látex natural dentro, depois um tecido de malha Raschel com três camadas, a espuma sintática, uma camada de poliuretano, uma impressão protegida com tinta Iriodin e, finalmente, uma camada de poliuretano transparente resistente ao rasgo. O desenho da tríade adidas se tornou, agora, duas tríades simples ampliadas, com as setas para o sentido horário nas cores cinza, vermelha e dourada. O fundo não era mais o branco puro tradicional, mas mais uma cor champanhe. Mais de 2500 bolas foram fornecidas para as finais e cerca de seis milhões de bolas oficiais de alta qualidade e bolas réplicas já foram vendidas em todo o mundo.
A final foi entre as duas nações mais famosas da FIFA World Cup™ de todos os tempos – Brasil versus Alemanha. Os dois gols no segundo tempo de Ronaldo deram ao Brasil seu quinto campeonato da FIFA World Cup™ e, definitivamente, espantaram os fantasmas da final na França de 98. Foi uma briga dura num jogo de igualdade, próprio de um duelo de titãs do mundo do futebol, mas Ronaldo deu o toque de grandeza que separou os dois times em Yokohama, Japão.
1998 França
A “Tricolore” usada em 1998 foi a primeira bola colorida a ser desenhada para a FIFA World Cup™. Sua tríade incorporando os símbolos da nação anfitriã, a França – um galo, um trem em alta velocidade e uma turbina. A bola era de um material sintético totalmente novo, moldada com ‘espuma sintética’ que afirmavam dar melhor compressão e mais repiques, características de suas antecessoras. A espuma era feita de microcélulas cheias de gás, que distribuem energia igualmente quando a bola é chutada.
Esta foi a Final que todo mundo esperava. Os Campeões do Mundo contra o país da casa, mas foi um Brasil estranhamente dominado que entrou em campo; corriam rumores na multidão de que era um problema de condição física do jogador estrela do Brasil, Ronaldo.
A França estava determinada a vencer em casa. E, de fato, isso aconteceu tão facilmente com dois gols de cabeça do futuro ‘Jogador Mundial do Ano’, o algeriano Zinedine Zidane.
Emmanuel Petit adicionou um terceiro para fazer os 3-0.
Assim, finalmente a França, lar de Jules Rimet, criador da FIFA World Cup™ e semifinalistas sem sorte em 1982 e 1986, conseguiu sua justa recompensa e o país comemorou noite adentro.
1994 EUA
A bola chamou-se a “Questra”, a partir da palavra “quest”,para indicar a busca dos EUA por estrelas, e estrelas foram incorporadas na tríade. A bola foi desenvolvida na França e, depois, totalmente testada pelos times e jogadores tanto da Europa quanto dos EUA. A bola foi fabricada com cinco materiais diferentes com uma camada externa final durável, mas flexível, feita de poliuretano.
O Brasil encontrou a Itália na Final – repetindo 1970. O Brasil não foi capaz de romper a defesa italiana, embora tivessem ocorrido alguns chutes a gol. Roberto Baggio foi o atacante-estrela italiano nas primeiras partidas, mas sofreu uma lesão no tendão e não estava bem. No final dos 120 minutos, o placar era 0 x 0.
Então, pela primeira vez, o resultado do jogo foi decidido nos pênaltis. Márcio Santos perdeu para o Brasil, assim como Barese e Massaro para a Itália. Biagio preparou-se para igualar o placar, mas atirou a bola diretamente sobre a trave superior do gol de Tafarel, e o Brasil levou a quarta Taça do Mundo FIFA.
1990 Itália
A tríade “Etrusca” mostrava um leão etrusco no seu desenho. A bola foi, de novo, fabricada completamente com camadas de fibras totalmente sintéticas, incluindo uma de látex para dar estabilidade e resistência a rasgar, uma camada de neoprene para tornar a bola impermeável e uma camada de poliuretano externa para resistência ao desgaste e boa qualidade de repique.
A Argentina enfrentou a Alemanha – pela segunda vez em uma Copa do Mundo – na Final.
O único gol numa Final muito pobre aconteceu, aos 40 minutos do segundo tempo, de pênalti, quando Völler foi derrubado na área e o chute certeiro de Brehme deu a vitória da partida aos alemães.
Dois argentinos foram expulsos – Monzon por uma falta em Klinsmann aos 42 minutos do segundo tempo, e Dezotti que recebeu o cartão vermelho quando tentou apressar a jogada puxando ostensivamente Köhler que parecia estar fazendo hora com a bola. Franz Beckenbauer tornou-se o segundo homem a vencer uma Copa do Mundo como jogador e como treinador.
1986 México
A “Azteca” foi um modelo completamente novo feito de material sintético em camadas, cada uma com diferentes propriedades para dar firmeza à bola, conservar sua forma e ser completamente à prova d’agua. Esta foi também a primeira bola a exibir o desenho especial para FIFA World Cup™ – a tríade foi baseada num mural asteca.
A Final foi entre uma primorosa Alemanha Ocidental, treinada por um antigo capitão, Beckenbauer, e uma Argentina inspirada.
A Argentina fez 2-0 no segundo tempo e parecia estar perto da vitória. Mas a determinação alemã foi mostrada – não pela primeira vez numa Final da Copa do Mundo – e, aos 37 minutos do segundo tempo, a Alemanha igualou o placar.
Incentivada pela multidão, a Argentina seguiu em frente e o capitão Maradona lançou um passe no ar, perfeitamente dosado, para Burrichaga que encaixou a bola, confiantemente, fora do alcance de Schumacher, para fazer 3-2.
Maradona não marcou na Final, mas não há dúvidas de quem herdava, agora, o título de melhor jogador do mundo.
1982 Espanha
A “Tango Espana”, desenhada para a Espanha em 1982, foi a primeira a ser feita de uma mistura de couro verdadeiro e material sintético. Tinha uma cobertura de poliuretano para maior eficiência em repelir a água.
Ninguém pode acusar a Itália de usar táticas tradicionais de defesa nesta Final contra a Alemanha Ocidental. É verdade, eles tinham um dos melhores goleiros do mundo, Dino Zoff, 40 anos, mas os ataques constantes deixavam os alemães dominados.
Aos 59 minutos, Paolo Rossi, que já tinha marcado cinco gols nos dois primeiros jogos, colocou a Itália na frente, mergulhando de cabeça num cruzamento de Gentile. A Itália venceu por 3-1 e perdeu um pênalti para arrasar!
1978 Argentina
Nessa época, a adidas ia bem nos padrões de escolha de nomes relacionados com a nação anfitriã, então, “Tango” foi o nome escolhido para a bola usada na Argentina em 1978. Foi a primeira a levar a marca registrada da adidas, que era um desenho impresso de triângulos de bordas curvas interconectados conhecidos como ‘tríade’.
O time da casa chegou cinco minutos atrasado no campo para a Final em Buenos Aires. Isto inflamou os holandeses que abandonaram seu ‘futebol total’ para um jogo mais agressivo que foi respondido pela Argentina.
Foi o controle de bola de Kempes que fez a diferença. Seu segundo gol foi o melhor e chegou no tempo adicional, quando ele correu fora do alcance dos zagueiros e do goleiro, venceu mais dois zagueiros na linha e meteu a bola na rede. Luque marcou o gol final para fazer 3-1.
O mundo todo sentiu pela Holanda perder a segunda final consecutiva, mas foi a Argentina levantou a taça sob uma tempestade de serpentinas azuis e brancas.
1974 Alemanha
A Copa do Mundo seguinte na Alemanha Ocidental, em 1974, viu um desenho similar chamado “Telstar Durlast”.
Os anfitriões mantiveram-se firmes contra o time mais talentoso do mundo, a Holanda. O grande Johann Cruyff começou o jogo sensacionalmente com uma corrida de um extremo do campo ao outro, sem que um alemão tocasse a bola até que ele levou uma rasteira de Hoeness.
Animados com o pênalti, os holandeses, talvez agora demasiadamente confiantes, começaram a bater bola perto dos alemães confusos. Mas, de repente, um pênalti foi dado para o outro lado, quando Jansen deu uma rasteira em Breitner – 1-1. Cada time bombardeava, então, o gol do outro, até quase no final do jogo, quando Bonhof correu pela lateral e cruzou para Muller para fechar a partida com seu 68º gol para seu país.... e aquele outro grande jogador alemão, Franz Beckenbauer, levantou a taça da FIFA World Cup™ em sua terceira participação.
1970 México
O México viu o nascer de uma nova era quando a adidas começou sua parceria, já há muito existente, com a FIFA para fornecer bolas de futebol para todos os torneios da FIFA. Também foi a primeira vez que uma bola recebia um nome especial para Copa do Mundo FIFA, apropriado para a época. “Telstar” foi um pequeno satélite esférico de comunicações lançado da Flórida em 1962, mas que se tornou, provavelmente, o satélite mais famoso de todos os tempos por causa do instrumental pop com o mesmo nome que foi sucesso no mundo todo pelo The Tornados. A bola de couro de 32 gomos com seus hexágonos brancos e seus pentágonos pretos tinha uma grande semelhança com o satélite, que tinha fundo iluminado coberto de painéis escuros. A Telstar foi substituída por novos projetos, mas continuou sendo o desenho definitivo usado pelos artistas, desenhistas gráficos e cartunistas quando queriam ilustrar o futebol. A Adidas distribuiu somente 20 bolas para uso nas finais e vendeu cerca de 600.000 bolas oficiais e réplicas após o campeonato. É interessante comparar este número com os de 2004!
Brasil e Itália jogaram ataque contra defesa na Final. O Brasil tomou a frente quando Pelé pulou alto acima do zagueiro para marcar com uma cabeceada espetacular. Um descuido de Clodoaldo na marcação fez a Itália empatar, mas, logo, Gerson bateu num cruzamento baixo para fazer 2-1. Jairzinho, o único jogador a marcar gol em todas as partidas, correu com a bola para dentro da rede para o terceiro, e o capitão, Carlos Alberto, fez o quarto com um magnífico e poderoso chute.
Ao vencer sua terceira final, reivindicou o direito de ter para si a taça Jules Rimet.
1966 Inglaterra
A FIFA World Cup™ aconteceu na Inglaterra em 1966 e a Associação de Futebol convidou os melhores fabricantes para fornecerem, cada um, uma bola sem marca, dentre as quais a escolha final seria feita.
Slazenger, um fabricante de produtos esportivos, estabelecido em Dewsbury em Yorkshire, foi um dos poucos escolhidos. Ficou decidido que Malcolm Wainwright, 32 anos, que fazia bolas desde os 15 e era considerado o melhor costureiro da empresa, produziria a bola de amostra. “Eu fiz cerca de 20 bolas ’, diz ele. “Eram bolas de 24 gomos, o que significava que havia seis gomos juntos em três longas faixas de couro, mas os gomos centrais nestas três faixas tinham uma costura a mais em ângulos exatos para dar mais firmeza. Eles me pediram para dar um capricho a mais nelas”.
“Eles verificavam o peso, mas, depois, o gerente também as inspecionava visualmente. Simplesmente usando os olhos e a experiência, ele podia dizer se a forma estava ou não completamente redonda e se as costuras estavam perfeitas. Assim, ele pegou a melhor e enviou para Londres”.
As bolas foram colocadas na mesa da sede da FA em Londres. Nenhuma estava com marca, mas meramente numeradas e eram, então, examinadas pelos especialistas pela circunferência, perda de pressão, peso, repique e assim por diante. Felizmente para Slazenger, suas bolas foram escolhidas.
Wainwright e sete outros foram designados para costurarem as 300 bolas necessárias para as Finais da FIFA World Cup™ 1966. Cada um teria seu nome escrito dentro da bola. Esta era uma prática normal para os costureiros, porque, antes de fazer a costura final, cada bola ia para o especialista para a bexiga ser inserida e, então, retornava para o mesmo homem para a costura definitiva. Um ponto importante já que os costureiros eram pagos por peça trabalhada!
A verdadeira bola usada na vitória da Inglaterra de 4-2 sobre a Alemanha Ocidental na Final de 1966 desapareceu por muitos anos. Ela deveria ter ficado com Geoff Hurst, o único homem a marcar três gols numa única partida em uma Final da Copa do Mundo FIFA, mas acabou sendo levada pelo jogador da Alemanha Ocidental, Helmut, cujo filho, evidentemente, brincou com ela nos fundos de casa por muitos anos. Está, agora, no Museu Nacional do Futebol em Preston, na Inglaterra, e a única forma de descobrir quem fez a verdadeira bola seria cortando a costura e vendo o nome dentro – uma ideia tentadora!
1962 Chile
As bolas de futebol usadas no Chile em 1962 não correspondem, de forma nenhuma, às do padrão europeu. No período das chuvas, havia reclamações de que as bolas estavam “bebendo” água e, no sol, estavam perdendo sua cor. De fato, antes do chute inicial, bem no início da partida entre Chile e Suíça, o árbitro, Ken Aston da Inglaterra, pediu para ver as cinco bolas de futebol que seriam usadas no jogo. Ele ficou tão horrorizado com as péssimas condições em que estavam, inclusive descascadas, que pediu uma bola nova que chegou somente aos dez minutos do segundo tempo. Assim, várias bolas européias foram usadas como substitutas das marcas locais em muitas das partidas restantes.
Na Final, o Campeão Brasil teve a surpresa de encontrar como finalista a Tchecoslováquia em Santiago. Os tchecos marcaram primeiro. Eles supostamente eram mais fortes na defesa, mas, na partida, foi o goleiro deles, Shrojf, quem foi culpado por todos os gols brasileiros. Primeiro, ele permitiu que Amarildo colocasse a bola entre ele e a trave em um ângulo impossível, depois ficou fora da posição no segundo – uma cabeceada de Zito, e, finalmente, falhou ao segurar a bola e deixou uma confiante cruzada de Djalma Santos para Vavá que lançou alegremente para dentro da rede para a vitória de 3-1.
1958 Suécia
Juste Fontaine da França alcançou o recorde do torneio de 13 gols nestas finais e ainda o mantém, mas, apesar disto, foi o Brasil e o país anfitrião, a Suécia, que se encontraram na final em Estocolmo.
A Suécia, surpreendentemente, marcou primeiro, mas Garrincha desviou miraculosamente, passando dois zagueiros e cruzando de volta para Vavá marcar. Vinte minutos depois, ele fez a mesma coisa de novo. Pelé, com somente 17 anos, marcou o terceiro, armando a bola em sua coxa, fisgando ela para cima de sua cabeça, girando e rebatendo fora do alcance de Svensson. Para o segundo, ele pulou alto acima do zagueiro para dar uma majestosa cabeceada. O Brasil venceu por 5-2 e estava a caminho de se tornar o melhor time de futebol do mundo, com aquele que seria depois nomeado o melhor jogador de futebol do mundo de todos os tempos.
A bola de 18 gomos foi desenhada com costura interlaçada em zig-zag, para que houvesse menos tensão na costura.
1954 Suiça
A Hungria fez dois gols nos oito minutos da Final em Berne. Mas, a Alemanha Oriental, notavelmente, igualou nos outros oito minutos. Uma chuva torrencial ensopou os jogadores e a multidão durante o jogo, mas o goleiro alemão Turek estava em ótima forma, fazendo defesa após defesa num campo escorregadio.
Cinco minutos para o final, Shaefer cruzou para a boca do gol cheia de jogadores e finalmente, lançou para Rahn que controlou e avançou com a bola, deu uma parada e, então, chutou com seu pé esquerdo, fora do alcance do goleiro húngaro Grosics.
Talvez se Puskas, o grande atacante ponta-esquerda, estivesse em boa forma, a Hungria poderia ter vencido. ‘Os Magníficos Magyars’ perderam somente um jogo entre 1950 e 1956 – e aquela foi a partida mais importante de todas. A bola de 18 gomos, similar à ilustrada à esquerda, fez sua primeira aparição aqui e foi usada, de várias formas, até 1966.
1950 Brasil
A primeira final pós-guerra no Brasil, em 1950, via ainda o uso da tradicional bola de 12 gomos, mas com bordas curvas para criar menos tensão nas costuras. De novo, as bolas usadas nas finais teriam sido feitas por fabricantes locais.
Esta bola, em particular, é da lendária partida em Belo Horizonte, quando os pesos-pesados da Inglaterra jogaram com os Estados Unidos. Naqueles dias, o futebol ou ‘soccer’, em inglês, era um esporte da minoria nos Estados Unidos e, quando os insignificantes americanos venceram os ingleses por 1-0, o mundo inteiro do futebol ficou pasmo.
Tal foi a magnitude da ocasião que a bola foi guardada como um souvenir e pode agora ser vista no Hall da Fama do Futebol em Oneonta, Estado de Nova York, EUA. Para registro, na Final, os anfitriões, o Brasil, foram massacrados pelos rivais, o Uruguai, que bateu de 2-1.
1938 França
Os donos da Taça, a Itália, desta vez, estavam jogando contra os grandiosos húngaros na final em Paris.
Mas os italianos eram dinâmicos, empregando táticas modernas que deixaram os húngaros olhando estáticos, enquanto eles dominavam marcando dois gols. Algumas belas jogadas no meio de campo e na lateral levaram a Itália aos 3-2 quando, aos dez minutos do final, seguido de alguns passes habilidosos, Biavati passou de calcanhar para o centro-avante Piola que atirou para dentro do gol.
A França foi para a guerra um ano depois desta Final e não haveria mais Copas do Mundo FIFA por 12 anos. Como nas duas Finais anteriores, as bolas de 12 gomos usadas teriam vindo de fornecedores locais e seriam de couro marrom.
1934 Itália
A segunda FIFA World Cup™ teve os anfitriões, a Itália, jogando contra a Checoslováquia na Final. Oito minutos do final, os tchecos ganhavam de 1-0 quando Orsi da Itália, recebendo a bola de Guaita, correu através da defesa Tcheca, dissimulando com seu pé esquerdo, mas chutando com seu direito. A bola desviou fantasticamente por alguma razão e passou como uma onda pelo goleiro estirado para dentro da rede. A Itália marcou outro gol no tempo adicional e levou o troféu.
No dia seguinte, Orsi tentou 20 vezes repetir seu truque da curvatura da bola para os fotógrafos e falhou – mesmo com o gol vazio!
A bola seria similar à ilustrada aqui, e é possível que possa ter ficado levemente torta no final da partida, o que pode ter sido a causa do desvio, mais do que apenas a habilidade de Orsi.
1930 Uruguai
A bola 1930 teria sido uma construção de 12 peças semelhante à ilustração à esquerda, mas na verdade duas bolas foram usadas no próprio final! Esta serra hospeda Uruguai lançados contra Argentina. Houve uma discussão acalorada sobre qual bola seria usada - a bola uruguaia ou a bola argentina. A bola dos anfitriões, o Uruguai, supostamente era um pouco maior do que a Argentina, embora, dado que a circunferência da bola exigido sempre foi entre 68 e 70 centímetros, a diferença deve quase ter sido perceptível. No final, a única maneira de resolver o desacordo era para que as equipes concordam em usar a bola argentina no primeiro tempo ea bola uruguaia, no segundo semestre. Basta dizer que a Argentina levou 2-1 na metade do tempo e do Uruguai venceu o jogo por 4-2!
Sedes da Copa
A cidade maravilhosa receberá pela segunda vez a final da Copa do Mundo, se igualando à Roma e Cidade do México.
Um dos pontos turísticos mas preferidos dos gringos, deverá estar lotado durante junho e julho. Copacabana, Ipanema, Barra da Tijuca e outras praias terão milhões de turistas, assim como o Pão de Açucar, o Corcovado, os Arcos da Lapa e muito mais. Claro que quem for ao Rio não pode deixar de ir ao samba, seja em alguma escola ou na rua mesmo.
Com mais de seis milhões de habitantes, a violência, antigo problema da cidade, parece estar controlada com as Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas, o que dá a turistas nacionais e internacionais maior segurança.
O "maior estádio do mundo", o Maracanã, será palco novamente de uma final de Copa. Mais moderno do que me 1950, o estádio ganhou novo layout interno, com uma reforma que custou 1,05 bilhão de reais. Para muitos, ele perdeu o ar místico que tinha, para outros, os 78,8 mil lugares deixaram o estádio dentro dos grandes palcos do século 21.
Após a Copa, Flamengo e Fluminense serão os principais mandantes de jogos no local. O Botafogo, após os problemas com o Engenhão, deve jogar lá também. E o Vasco, utilizará o estádio apenas em jogos maiores. A CBF estuda fazer do Maracanã a casa oficial da seleção, assim como fazem a Argentina com o Monumental de Nuñez e a Inglaterra com o Wembley.
0 comentários:
Postar um comentário