Olá galera do +Esporte! Em nossa nona viagem pelo mundo das Copas desembarcaremos na Itália, para o Mundial de 90, que acabou não sendo bom nem para o Brasil, nem para aqueles que gostam de gols. Junto com essa história, conheceremos mais sobre o grande nome desta Copa, o camaronês Roger Milla, o que as seleções de Holanda e Portugal preparam para a Copa de 2014 e terminaremos visitando Salvador.
A décima quarta Copa do Mundo: Itália 1990

Após definir várias sedes de Copas no congresso de 66, a FIFA, já sob o comando de Havelange, precisava, nos anos 80, escolher a sede da Copa de 90. No primeiro momento, se candidataram para receber a Copa Grécia, Inglaterra, Itália e União Soviética. Porém, apenas as duas últimas chegaram para a escolha definitiva em 19 de maio de 1984, em Zurique. Nessa época, a FIFA já tinha resolvido os problemas da indefinição da sede da Copa de 86, e querendo não repetir os problemas, optou pela Itália, que economicamente estava num bom momento, como o futebol local sendo o que pagava os melhores salários da época, deixando de lado a União Soviética, que iniciava sua descendente que culminaria com o fim do regime socialista e a dissolução do país, ocorrida pouco antes de 1990. Ou seja, a FIFA evitou novamente um dor de cabeça se tivesse optado pelos soviéticos.
Com seis anos de preparação, a Itália montou um Comitê Organizador, presidido por Franco Ferrara e Luca de Montezemolo (hoje presidente da Ferrari). De forma profissional foi realizando tudo: definição das estratégias de marketing, a escolha das cidades sedes e as obras necessárias. Sem nenhum problema a Itália estava pronta para receber a Copa.
O regulamento de 86 foi mantido e entre a surpresa do mundial acabou sendo a eliminação da França ainda nas eliminatórias. Houve também novidades, como a Costa Rica, que se aproveitou da punição que o México recebeu por usar jogadores irregulares no mundial sub-20 e ficou com uma das vagas da Concacaf. Pela Europa, a Irlanda pela primeira vez se classificou, assim como os Emirados Árabes, pela Ásia.
Após longo intervalo, alguns países voltaram à Copa, como o Egito (desde 34), a Colômbia (desde 62), a Romênia (desde 70) e o anfitrião da Copa seguinte, os Estados Unidos, fora desde 1950.
O Brasil chegou a Copa sem problemas (na teoria). Em 89, Ricardo Teixeira assumiu a CBF e com a fama de não entender nada de futebol, escolheu como seu técnico Sebastião Lazaroni, um técnico sem um grande currículo, que trocou o recém fundado Paraná pelo posto de técnico da seleção tricampeã.
Ao assumir, falou que iria inovar e optou por abrir mão das tradições do futebol brasileiro, implementando um estilo de jogo de força e condicionamento físico, e como exemplo citou Dunga (nascia a expressão "Era Dunga"), e utilizou o esquema com líbero, algo inédito no Brasil. Assim, foi campeão da Copa América em casa e foi para as eliminatórias com a classificação no papo, diante de Venezuela e Chile.
Com a Venezuela foi tudo tranquilo. Contra o Chile a coisa complicou. Em Santiago, um jogo catimbado, que teve expulsão de Romário antes mesmo do jogo começar, terminou empatado. No jogo final, no Maracanã, o Brasil jogava por novo empate e fez 1 a 0 com Careca. No segundo tempo, um sinalizador foi jogado no campo perto do goleiro do Chile, Roberto Rojas, que com uma lâmina, simulou um ferimento. Os chilenos, alegando insegurança, deixaram o campo e o Brasil corria risco de ficar fora da Copa por isso. Descobriram a farsa e uma semana depois confirmaram a vaga Brasileira e a punição para o Chile, excluído de competições por 4 anos.
Na preparação, já na Itália, o Brasil deu o vexame de perder um amistoso contra o combinado da Úmbria, colocando em xeque a confiança na equipe de Lazaroni.
No segundo jogo, Camarões venceu a Romênia por 2 a 1 e garantiu sua vaga na próxima fase, com destaque para Roger Milla, aos 38 anos, se tornando o mais velho a marcar em Copas.
Já a Argentina, contou com a mão de Maradona novamente (desta vez evitando um gol) para vencer a União Soviética.
Na Rodada final, a Romênia tinha a vantagem do empate para terminar na frente da Argentina e ele aconteceu. Em terceiro, os atuais campeões precisavam ficar entre os melhores terceiros para passar. Conseguiram.
Nas oitavas, enfrentariam o Brasil. Nosso time era favorito, poisem Copas, nunca tinha perdido da Argentina e no duelo mais recente, na Copa América de 89, havíamos vencido. Durante o jogo, o Brasil dominou, teve várias chances, mas seus atacantes perderam todas. Como quem não faz toma, Maradona tratou de driblar a defesa brasileira e servir Caniggia, que driblou Taffarel e decretou o fim da "Era Dunga".
Mesmo sem jogar bem, a Argentina seguiu avançando rumo ao tri graças ao goleiro Goycoechea. Ele foi o herói defendendo pênaltis contra a Iugoslávia e a Itália, classificando os hermanos para a final.
Ao time da casa, a perda do título foi um golpe grande. Mas, apesar de jogarem em casa, os italianos não estavam bem. Venceram seu jogos por placares magros e seu grande jogador foi Schillaci, um reserva que virou titular, mas que não tinha nenhuma técnica. Acabou como artilheiro da Copa com 6 gols.
A surpresa Camarões seguiu bem até as quartas. Passou pela Colômbia e contra a Inglaterra esteve na frente, mas dois pênaltis deram a vitória ao English Team, que encarou a Alemanha na semifinal.
A Alemanha era a única seleção que estava jogando para frente. Beckenbauer conseguiu remontar o time após a perda da final de 86. E se impondo sobre todos os adversários, chegou a final após bater a Inglaterra nos pênaltis.
Craques da Copa
Para muitos, a Copa de 1990 foi a pior da história tecnicamente. Tanto que deu a oportunidade de um jogador de 38 anos ser o destaque dela.
Roger Milla já nem tinha tantas esperanças de ir à Copa, pois pela idade avançada e com a elevada qualidade física das seleções, seria difícil aguentar os jogos. Tanto que nem no álbum de figurinhas da Copa ele apareceu.
Sua amizade com o presidente do país, Paul Biya, garantiu sua ida à Copa. Milla iniciou como reserva, mas assim que entrou, contra a Romênia, mostrou que ainda poderia ser um craque e marcou os dois gols da vitória.
Roger Milla já nem tinha tantas esperanças de ir à Copa, pois pela idade avançada e com a elevada qualidade física das seleções, seria difícil aguentar os jogos. Tanto que nem no álbum de figurinhas da Copa ele apareceu.
Sua amizade com o presidente do país, Paul Biya, garantiu sua ida à Copa. Milla iniciou como reserva, mas assim que entrou, contra a Romênia, mostrou que ainda poderia ser um craque e marcou os dois gols da vitória.
Diante da URSS, ninguém foi bem, mas contra a Colômbia, nas oitavas, ele voltou a mostrar suas garras marcando dois gols e levando o time à inédita quarta-de-final. Diante da Inglaterra, não marcou, mas saiu da Copa ovacionado e com o recorde de ser o jogador mais velho a marcar um gol em Copas.
Ele encerrou sua carreira em seguida, mas após Camarões se classificar para a Copa de 94, decidiu voltar e o presidente de novo deu um jeito de colocá-lo na seleção. Nos Estados Unidos, não fez muita coisa. Apenas um gol, que aumentou ainda mais seu recorde de jogador mais velho a marcar em Copas, agora com 42 anos.
Ficou conhecido por sua alegria na comemoração, onde dançava junto a bandeirinha de escanteio. Segundo ele, homenagem ao Brasileiro Careca e ao futebol brasileiro. Ele é o maior jogador africano do século 20.
Ele encerrou sua carreira em seguida, mas após Camarões se classificar para a Copa de 94, decidiu voltar e o presidente de novo deu um jeito de colocá-lo na seleção. Nos Estados Unidos, não fez muita coisa. Apenas um gol, que aumentou ainda mais seu recorde de jogador mais velho a marcar em Copas, agora com 42 anos.
Ficou conhecido por sua alegria na comemoração, onde dançava junto a bandeirinha de escanteio. Segundo ele, homenagem ao Brasileiro Careca e ao futebol brasileiro. Ele é o maior jogador africano do século 20.
Quiz da Copa
Como vimos a pouco, a Copa da Itália teve poucos gols e muitas disputas de pênaltis, inclusive nas duas semifinais. Desde a introdução dessa forma de desempate, quantas disputas de pênaltis já ocorreram na história da Copa? Daqui a pouco a resposta.
Antes, vamos abordar a evolução da tecnologia e regras na história das Copas. Sabemos que o pessoal da FIFA é reticente quanto à mudanças. O Mundial de 1990 marcou o fim de uma era no futebol. Por causa da baixa média de gols, a FIFA alterou drasticamente as regras do jogo. A fim de incentivar os times a ir ao ataque, a entidade alterou a pontuação das partidas. Vitória passou a valer 3 e não mais dois pontos. O empate seguiu valendo um e a derrota zero.
Outra mudança foi na regra do recuo. Antes, o goleiro podia pegar a bola recuada com os pés com a mão, mas não poderia dar mais que três passos com ela em posse. A nova regra aboliu a possibilidade de pegar o recuo feito com os pés com as mãos, mas permitiu ao goleiro, poder dar quantos passos quisesse estando com ela em mãos, desde que em até seis segundos devolvesse a bola em jogo.
A primeira grande novidade em Copas foi a utilização de números na camisa. a fim de facilitar a identificação dos jogadores por parte dos árbitros e também da imprensa, na Copa de 50.
Copa 70: a primeira dos cartões |
Em 1970, houve a segunda grande novidade nas regras: a implantação dos cartões amarelo e vermelho, facilitando a comunicação entre árbitros e jogadores. Em 1970 também foi introduzida as substituições, duas por jogo para cada time. A regra foi alterada posteriormente, passando para três.
Por fim, tivemos nas regras como grande novidade, a disputa de pênaltis. Apesar da primeira decisão em Copas ocorrer apenas em 1982, ela já era prevista em regra desde 1978. Houve também o gol de ouro na prorrogação, que durou só duas Copas (1998 e 2002) e acabou sendo abortada.
Alemanha x França em 82: primeira disputa de pênaltis da história das Copas |
Fora das linhas, tivemos outras novidades ao longo dos anos. A primeira transmissão de TV (1954), a primeira à Cores (1970), a primeira Copa em dois países (2002), entre outras.
Para 2014, a maior novidade será a introdução de uma tecnologia que vai verificar se a bola entrou ou não no gol em lances polêmicos. Testes foram feitos e a mesma será introduzida para valer na Copa.
Gráfico mostra como funciona a tecnologia do goal-line |
Quiz da Copa
Já sabe a resposta: Quantas disputas de pênaltis já ocorreram na história da Copa?
A resposta correta é 22. Foram 22 disputas até hoje, em que 204 pênaltis foram cobrados, com 144 gols e 60 erros.
O Brasil participou de três destas. Em 1986, perdeu para a França. Em 1994, venceu a Itália para ficar com o tetra e em 1998, bateu a Holanda para chegar à final.
A Alemanha, Itália, França e Argentina, com quatro participações, são os recordistas. A Alemanha é a única que nunca perdeu uma decisão de pênaltis na história.
A Alemanha, Itália, França e Argentina, com quatro participações, são os recordistas. A Alemanha é a única que nunca perdeu uma decisão de pênaltis na história.
Seleções da Copa
Apelido (s) | A Selecção A Seleção A Seleção das Quinas Os Navegadores | ||
---|---|---|---|
Associação | Federação Portuguesa de Futebol | ||
Confederação | UEFA ( Europa ) | ||
Treinador | Paulo Bento | ||
Capitão | Cristiano Ronaldo | ||
Mais Jogos | Luís Figo (127) | ||
Artilheiro | Cristiano Ronaldo (49) | ||
Estádio Principal | Estádio da Luz | ||
Código FIFA | POR | ||
Ranking FIFA | 3 | ||
Melhor posição no ranking da FIFA | 3 (maio-junho de 2010, outubro de 2012, abril 2014) | ||
Menor Ranking FIFA | 43 (Agosto de 1998) | ||
Elo classificação | 8 | ||
Melhor posição no ranking Elo | 2 (Junho de 2006) | ||
Menor classificação Elo | 45 | ||
Primeiro jogo internacional | |||
Maior vitória | |||
( Lisboa , Portugal , 18 Novembro de 1994) ( Coimbra , Portugal, 9 Junho de 1999) ( Leiria, Portugal , 19 Novembro de 2003) | |||
Maior derrota | |||
( Lisboa , Portugal ; 25 de maio de 1947) | |||
Copa do mundo | |||
Aparições | 6 ( primeira em 1966 ) | ||
Melhor resultado | Terceiro lugar, 1966 | ||
Campeonato da Europa | |||
Aparições | 6 ( primeira em 1984 ) | ||
Melhor resultado | vice, 2004 |
Ano | Fase | Posição | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Não Entrou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Terceiro Lugar | 3 | 6 | 5 | 0 | 1 | 17 | 8 | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Primeira Fase | 17 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 4 | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Não se qualificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Primeira Fase | 21 | 3 | 1 | 0 | 2 | 6 | 4 | |
Quarto Lugar | 4 | 7 | 4 | 1 | 2 | 7 | 5 | |
Oitavos de Final | 11 | 4 | 1 | 2 | 1 | 7 | 1 | |
Classificado | ||||||||
Total | 6/19 | 18/76 | 23 | 12 | 3 | 8 | 39 | 22 |
Apenas a partir dos anos 2000 a seleção portuguesa passou a ter destaque no futebol mundial. Antes disso, vivia da campanha de 66, comandados por Eusébio. A geração de Figo, Pauleta e agora Cristiano Ronaldo deram novo status ao time nacional, que passou de seleção modesta a adversário temido. Em 2014, alcança sua quarta Copa seguida e contando com o melhor jogador do mundo em 2013, Cristiano Ronaldo, espera alcançar o seu melhor resultado na história.
Campanha nas eliminatórias
Grupo F
Seleção | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
22 | 10 | 7 | 1 | 2 | 20 | 5 | +15 | |
21 | 10 | 6 | 3 | 1 | 20 | 9 | +11 | |
14 | 10 | 3 | 5 | 2 | 19 | 14 | +5 | |
9 | 10 | 1 | 6 | 3 | 7 | 11 | –4 | |
7 | 10 | 1 | 4 | 5 | 9 | 17 | –8 | |
6 | 10 | 1 | 3 | 6 | 7 | 26 | –19 |
POR | RUS | ISR | NIR | AZE | LUX | |
---|---|---|---|---|---|---|
Portugal | 1–0 | 1–1 | 1–1 | 3–0 | 3–0 | |
Rússia | 1–0 | 3–1 | 2–0 | 1–0 | 4–1 | |
Israel | 3–3 | 0–4 | 1–1 | 1–1 | 3–0 | |
Irlanda do Norte | 2–4 | 1–0 | 0–2 | 1–1 | 1–1 | |
Azerbaijão | 0–2 | 1–1 | 1–1 | 2–0 | 1–1 | |
Luxemburgo | 1–2 | 0–4 | 0–6 | 3–2 | 0–0 |
A equipe está no grupo G, junto com Alemanha, Gana e Estados Unidos. Se Cristiano Ronaldo brilhar, o time passa de fase. Se não, pode ficar na primeira fase, já que africanos e americanos tem bons times.
Os Jogos
O elenco
Portugal já teve times melhores em outras Copas. Só que desta vez, tem seu principal jogador na melhor fase de sua carreira: Cristiano Ronaldo. Os coadjuvantes são Hélder Postiga, da Lazio, Nani, do Manchester United, e João Moutinho do Monaco. Uma boa atuação deles pode aumentar as chances de Portugal.
# | Pos. | Jogador | Data de nascimento (idade) | Jogos | Gols | Clube |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | GK | Eduardo | 19 de setembro de 1982 | 32 | 0 | |
12 | GK | Rui Patrício | 15 de fevereiro de 1988 | 29 | 0 | |
22 | GK | Beto | 1 de maio de 1982 | 6 | 0 | |
2 | DF | Bruno Alves | 27 de novembro de 1981 | 70 | 10 | |
3 | DF | Pepe | 26 de fevereiro de 1983 | 57 | 3 | |
5 | DF | Fábio Coentrão | 11 março de 1988 | 43 | 3 | |
21 | DF | João Pereira | 25 fevereiro de 1984 | 34 | 0 | |
13 | DF | Ricardo Costa | 16 maio de 1981 | 16 | 1 | |
14 | DF | Luís Neto | 26 de maio de 1988 | 6 | 0 | |
19 | DF | André Almeida | 10 de setembro de 1990 | 2 | 0 | |
16 | MF | Raul Meireles | 17 de março de 1983 | 73 | 10 | |
17 | MF | Nani | 17 novembro de 1986 | 72 | 14 | |
8 | MF | João Moutinho | 08 de setembro de 1986 | 66 | 2 | |
4 | MF | Miguel Veloso | 11 maio, 1986 | 46 | 2 | |
18 | MF | Silvestre Varela | 02 de fevereiro de 1985 | 21 | 4 | |
10 | MF | Rúben Amorim | 27 de janeiro de 1985 | 10 | 0 | |
11 | MF | Vieirinha | 24 de janeiro de 1986 | 6 | 0 | |
6 | MF | William Carvalho | 07 abril de 1992 | 2 | 0 | |
15 | MF | Rafa Silva | 17 de maio de 1993 | 1 | 0 | |
7 | FW | Cristiano Ronaldo ( Capitão ) | 05 de fevereiro de 1985 | 110 | 49 | |
23 | FW | Hélder Postiga | 02 de agosto de 1982 | 66 | 27 | |
9 | FW | Hugo Almeida | 23 maio de 1984 | 53 | 17 | |
20 | FW | Éder | 22 dez 1987 | 6 | 0 |
O técnico
Ex-jogador da seleção na Copa de 2002, Paulo Bento conseguiu dar nova cara ao time que dirige desde 2010. A boa campanha na Euro, chegando nas semifinais após sair de um grupo complicado na primeira fase mostrou isso. O problema é que sua equipe é muito dependente de Cristiano Ronaldo, que chegará a Copa muito carregado pelo fato do Real Madrid fazer a final da Liga dos Campeões. Sua tarefa como gestor dos jogadores é deixar Cristiano Ronaldo pronto para brilhar na Copa e fazer a diferença para seu time.
Apelido (s) | Oranje Holanda Clockwork Orange The Flying holandeses | ||
---|---|---|---|
Associação | Koninklijke Nederlandse Voetbalbond (KNVB) | ||
Confederação | UEFA (Europa) | ||
Treinador | Louis van Gaal | ||
Treinador Asst | Danny Blind Patrick Kluivert | ||
Capitão | Robin van Persie | ||
A maioria dastampas | Edwin van der Sar (130) | ||
Artilheiro | Robin van Persie (42) | ||
Início estádio | Amsterdam Arena (52.500) De Kuip (51.137) | ||
Código FIFA | NED | ||
Ranking FIFA | 15 | ||
Melhor posição no ranking da FIFA | 1 (agosto de 2011 - setembro de 2011) | ||
Menor Ranking FIFA | 25 (Maio de 1998) | ||
Elo classificação | 5 | ||
Melhor posição no ranking Elo | 1 (Mar 1911 - março 1912, Jun 1912, agosto 1920;. junho 1978, junho 1988 - junho 1990, Jun-setembro 1992, junho 2002, Jun-Set 2003 Out 2005, Jun 2008, Jul 2010) | ||
Menor classificação Elo | 56 (outubro de 1954) | ||
| |||
Primeiro jogo internacional | |||
Maior vitória | |||
( Eindhoven , Holanda , 2 de setembro de 2011) | |||
Maior derrota | |||
( Darlington ,Inglaterra ; 21 de dezembro de 1907) | |||
Copa do mundo | |||
Aparições | 9 ( primeira em 1934 ) | ||
Melhor resultado | Vice em 1974 , 1978 e 2010 | ||
Campeonato da Europa | |||
Aparições | 9 ( primeira em 1976 ) | ||
Melhor resultado | Vencedores, 1988 | ||
Nederland Países Baixos | |
Lema: "Ik zal handhaven" (neerlandês) Je maintiendrai (francês) ("Eu manterei") | |
Hino nacional: Het Wilhelmus | |
Gentílico: neerlandês ou holandês | |
Localização dos Países Baixos (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) Localização dos Países Baixos Caribenhos (em verde) no Caribe (em cinza). | |
Capital | Amsterdã¹ |
Cidade mais populosa | Amesterdão |
Língua oficial | Neerlandês² |
Governo | Monarquia constitucional |
- Monarca | Guilherme Alexandre |
- Primeiro-ministro | Mark Rutte |
- Vice-primeiro-ministro | Lodewijk Asscher |
Independência | da Espanha |
- Declarada | 26 de julho de 1581(432 anos) |
- Reconhecida | 30 de janeiro de 1648(366 anos) |
Entrada na UE | 25 de março de 1957(membro co-fundador) |
Área | |
- Total | 41 528 km² (131.º) |
- Água (%) | 18,41 |
Fronteira | Alemanha e Bélgica |
População | |
- Estimativa de 2007 | 16 570 613 hab. (61.º) |
- Censo 2013 | 18 105 285 hab. |
- Densidade | 395 hab./km² (23.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2011 |
- Total | US$ 876,895 bilhões (21.º) |
- Per capita | US$ 40 764 (8.º) |
PIB (nominal) | Estimativa de 2011 |
- Total | US$ 983,293 bilhões (16.º) |
- Per capita | US$ 47 172 (9.º) |
IDH (2012) | 0,921 (4.º) – muito elevado |
Gini (2009) | 30,9 |
Moeda | Euro3 (EUR ) |
Fuso horário | CET (UTC+1) |
- Verão (DST) | CEST (UTC+2) |
Clima | Temperado Marítimo ouTemperado Oceânico |
Org. internacionais | ONU (OMC), UE |
Cód. ISO | NLD |
Cód. Internet | .nl4 |
Cód. telef. | +31 |
Website governamental | www.regering.nl |
1. A Haia é a sede do governo. 2. Frísio na Frísia Limburgio no Limburgo Baixo saxão na Groninga, Frísia, Drente, Overijssel, e Guéldria são línguas oficialmente reconhecidas e protegidas como minoritárias pela União Europeia. 3. Antes de 2002: Florim neerlandês (Nederlandse gulden). 4. O domínio de topo .eu também é utilizado, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia. |
Desempenho na Copa do Mundo | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ano | Fase | Posição | J | V | E | D | GP | GC |
não disputou | - | - | - | - | - | - | - | |
1ª fase | 11/16 | 1 | 0 | 0 | 1 | 2 | 3 | |
Oitavas-de-Final | 13/16 | 1 | 0 | 0 | 1 | 0 | 6 | |
não disputou | - | - | - | - | - | - | - | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
não disputou | - | - | - | - | - | - | - | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Vice-campeão | 2/16 | 7 | 5 | 1 | 1 | 15 | 3 | |
Vice-campeão | 2/16 | 7 | 3 | 2 | 2 | 15 | 10 | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Oitavas-de-final | 14/24 | 4 | 0 | 3 | 1 | 3 | 4 | |
Quartas-de-final | 7/24 | 5 | 3 | 0 | 2 | 8 | 6 | |
Semi-finais | 4/32 | 7 | 3 | 3 | 1 | 13 | 7 | |
não se classificou | - | - | - | - | - | - | - | |
Oitavas-de-final | 11/32 | 4 | 2 | 1 | 1 | 3 | 2 | |
Vice-campeão | 2/32 | 7 | 6 | 0 | 1 | 12 | 6 | |
Classificada | ||||||||
Total | 10/20 | 8/76 | 43 | 22 | 10 | 11 | 72 | 44 |
A Holanda surgiu para o futebol mundial em 74, após boa campanha do carrossel no mundial da Alemanha. Apesar de algumas derrapadas (como as não classificações para 82, 86 e 2002), eles se firmaram como uma das forças mundiais. Em 210, o título de novo passou perto, com seu terceiro vice. Desta vez, no Brasil, o time chega nem tão badalado, mas também nem tão desacreditado. Todos sabem que a Holanda pode chegar à final de novo, porém, se isso não acontecer, não será uma surpresa também.
Campanha nas eliminatórias
Grupo D
|
|
O time está no grupo B e de cara reedita a final de 2010 contra a Espanha. Depois encara Austrália e Chile, como favoritos para passarem de fase e encarar, quem sabe, o Brasil nas oitavas.
Os Jogos
O elenco
Muitos jogadores de 2010 foram mantidos. Os destaques continuam sendo Sneijder, do Galatasaray, Van Persie, do Manchester United, e Robben, do Bayern de Munique. O problema é a juventude na defesa. A falta de experiência pode ser fatal nos momentos decisivos.
# | Pos. | Jogador | Data de nascimento (idade) | Jogos | Gols | Clube |
---|---|---|---|---|---|---|
GK | Michel Vorm | 20 outubro de 1983 | 14 | 0 | ||
GK | Jasper Cillessen | 22 de abril de 1989 | 6 | 0 | ||
GK | Tim Krul | 03 de abril de 1988 | 5 | 0 | ||
GK | Jeroen Zoet | 06 de janeiro de 1991 | 0 | 0 | ||
DF | Ron Vlaar | 16 de fevereiro de 1985 | 22 | 1 | ||
DF | Daryl Janmaat | 22 julho de 1989 | 14 | 0 | ||
DF | De Bruno Martins Indi | 08 de fevereiro de 1992 | 14 | 2 | ||
DF | Stefan de Vrij | 05 de fevereiro de 1992 | 10 | 0 | ||
DF | Patrick van Aanholt | 29 de agosto de 1990 | 2 | 0 | ||
DF | Joël Veltman | 15 de janeiro de 1992 | 2 | 0 | ||
DF | Paul Verhaegh | 01 de setembro de 1983 | 2 | 0 | ||
DF | Terence Kongolo | 14 de fevereiro de 1994 | 1 | 0 | ||
DF | Karim Rekik | 2 de dezembro de 1994 | 1 | 0 | ||
MF | Wesley Sneijder | 9 de junho de 1984 | 97 | 26 | ||
MF | Nigel de Jong | 13 de novembro de 1984 | 69 | 1 | ||
MF | Daley Cegos | 9 de março de 1990 | 10 | 0 | ||
MF | Jonathan de Guzmán | 13 de setembro de 1987 | 9 | 0 | ||
MF | Jordy Clasie | 27 junho de 1991 | 8 | 0 | ||
MF | Leroy Fer | 5 de janeiro de 1990 | 5 | 0 | ||
MF | Georginio Wijnaldum | 11 de novembro de 1990 | 4 | 1 | ||
MF | Tonny Vilhena | 03 de janeiro de 1995 | 0 | 0 | ||
FW | Dirk Kuyt | 22 jul 1980 | 98 | 24 | ||
FW | Robin van Persie | 06 de agosto de 1983 | 83 | 42 | ||
FW | Arjen Robben | 23 de janeiro de 1984 | 73 | 22 | ||
FW | Klaas-Jan Huntelaar | 12 de agosto de 1983 | 61 | 34 | ||
FW | Jeremain Lens | 24 de novembro de 1987 | 20 | 7 | ||
FW | Memphis Depay | 13 de fevereiro de 1994 | 5 | 0 | ||
FW | Jean-Paul Boetius | 22 de março de 1994 | 1 | 0 | ||
FW | Quincy Promes | 4 de janeiro de 1992 | 1 | 0 |
O técnico
Louis Van Gaal é um treinador polêmico, mas competente. Ele montou o grande Ajax de 95. Depois no Barcelona, brigou com Rivaldo, o que gerou sua fama de não gostar de brasileiros. Depois, na sua primeira passagem na seleção, fracassou ao tentar levar o time para a Copa de 2002. Deu um tempo e após bom trabalho no pequeno AZ, foi para o Bayern de Munique. Em 2012 voltou à seleção, mas após a Copa irá para o Manchester United. Em campo, resta saber se ele será o técnico que fracassou em 2002 ou o que revolucionou no Ajax em 95.
Sedes da Copa
A primeira capital do Brasil não poderia ficar de fora da Copa. Rica em história e cultura, Salvador era uma das sedes garantidas mesmo antes da triagem feita pelo COL.
Pelourinho, Elevador Lacerda, Baía de Todos os Santos, Farol da Barra, Dique de Tororó, Olodum e Igreja do senhor do Bonfim são alguns dos pontos obrigatórios a se visitar por lá.
A cidade tem cerca de 2,6 milhões de habitantes, que tratam muito bem todos os seus visitantes. Aproveite sua visita e não deixe de provar o famoso Acarajé.
Futebolisticamente, Salvador é marcada pela rivalidade Vitória e Bahia. A Fonte Nova sempre foi o palco desse clássico, mas após um acidente que matou 7 pessoas, quando um buraco se abriu num pedaço da arquibancada do estádio, interditou o palco. A Copa de 2014 foi importante para que a reforma que a Fonte Nova precisava acontecesse. O estádio foi demolido e um moderno, com arquitetura similar foi construído por cerca de 591 milhões de reais.
Ele será a casa do Bahia após a Copa. O Vitória seguirá jogando no Barradão, enquanto o estádio de Pituaçu, o substituto da Fonte Nova até então, ficará para times pequenos da cidade.
Acabou o episódio 9. Logo mais chegaremos com o 10. Aguardem. Obrigado e até mais.
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